O governo da Espanha anunciou que apresentará um projeto de resolução na Assembleia Geral das Nações Unidas com o objetivo de adotar “medidas urgentes para acabar com o massacre de civis inocentes” na Faixa de Gaza. A informação foi divulgada pelo presidente do governo espanhol, Pedro Sánchez, nesta quarta-feira (7/5).
Durante discurso no Parlamento, Sánchez afirmou que a iniciativa busca pressionar a ONU a se pronunciar oficialmente sobre a crise humanitária no território palestino, agravada pela guerra e pelo bloqueio israelense à ajuda internacional. “A comunidade internacional não pode permanecer impassível diante do que está acontecendo na Palestina”, declarou.
O texto proposto também pretende assegurar o acesso desimpedido da ajuda humanitária à população de Gaza, por meio de mecanismos multilaterais.
Paralelamente, os ministros das Relações Exteriores de Espanha, Irlanda, Noruega, Eslovênia, Islândia e Luxemburgo divulgaram uma declaração conjunta condenando o plano de Israel de conquistar Gaza, rejeitando “qualquer mudança demográfica ou territorial” no enclave palestino.
Quatro desses países — Espanha, Irlanda, Noruega e Eslovênia — reconheceram oficialmente o Estado da Palestina em 2024, seguindo o exemplo da Islândia, que o fez em 2014. Luxemburgo manifestou disposição para adotar o mesmo reconhecimento, condicionado à libertação dos reféns israelenses.
Desde 2 de março, Israel impôs um bloqueio total à entrada de ajuda humanitária em Gaza. Na última segunda-feira, o governo israelense anunciou uma nova fase da campanha militar no território, com o objetivo de consolidar controle e promover o deslocamento interno da população palestina.
Com informações da AFP
Fonte: Jovempan news
Foto: foto da web
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