Economia

Dólar cai a R$ 5,25 após Copom e de olho em estímulos nos EUA

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Na quarta-feira, a moeda norte-americana fechou em queda de 0,61%, a R$ 5,3128. Notas de dólar
Gary Cameron/Reuters
O dólar abriu em queda nesta quinta-feira (21), em meio à fraqueza generalizada da divisa norte-americana no mundo por esperanças de um grande plano de estímulo nos Estados Unido e com o mercado digerindo a sinalização de política monetária do Banco Central do Brasil após o Comitê de Política Monetária (Copom) ter mantido a taxa básica de juros em 2% ao ano, como o esperado.
Às 9h36, a moeda norte-americana caía 1,13%, a R$ 5,2525. Na mínima até o momento recuou a R$ 5,5320. Veja mais cotações.
Na quarta-feira, o dólar fechou em queda de 0,61%, a R$ 5,3128. No mês e no ano, passou a acumular avanço de 2,42%.
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Cenário global e local
No exterior, republicanos do Congresso dos EUA indicaram que estão dispostos a trabalhar com o novo presidente Joe Biden na prioridade de seu governo, um plano de estímulo fiscal de US$ 1,9 trilhão, mas alguns se opõe ao valor.
Os investidores aguardam nesta quinta a decisão de política monetária do Banco Central Europeu em busca de pistas sobre a saúde econômica da zona do euro.
Já os preços do petróleo recuavam, após dados da indústria terem mostrado um inesperado aumento nos estoques de petróleo nos Estados Unidos.
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No Brasil, o Banco Central manteve a taxa básica de juros inalterada em 2% ano ano, a mínima histórica, e anunciou o fim do chamado “forward guidance”, a orientação futura que indica a manutenção dos juros respeitando certas condições, o que na leitura do mercado aponta que o BC deixou a “porta aberta” para uma alta na taxa de juros nos próximos meses.
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Na cena doméstica, as atenções seguem voltadas ainda para os percalços para o avanço da vacinação contra o coronavírus no Brasil.
A percepção de que a imunização contra a Covid-19 no Brasil será lenta e sujeita a reveses tem elevado receios quanto à força da recuperação da economia e alimentado temor de criação de novas despesas para fazer frente à pandemia.
O mercado tem monitorado com atenção também a campanha por eleição na Câmara e no Senado para calcular riscos de nova pressão por mais gastos, que também podem vir de dentro do próprio governo.
Histórico da variação do dólar
G1
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