Economia

Dívida pública aumenta 1,22% em fevereiro e chega a R$ 4,28 trilhões, diz Tesouro Nacional

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Durante o mês de fevereiro, emissões de títulos superaram o valor dos resgates. Títulos são emitidos pelo governo para financiar o déficit orçamentário. A dívida pública federal em títulos – que inclui os débitos do governo no Brasil e no exterior – registrou aumento de 1,22% em fevereiro e atingiu R$ 4,281 trilhões, informou a Secretaria do Tesouro Nacional nesta quarta-feira (25).
Em janeiro, a dívida somava R$ 4,229 trilhões.
O aumento da dívida pública em fevereiro está relacionado à emissão líquida no valor de R$ 20,16 bilhões, e pela apropriação positiva de juros no valor de R$ 31,33 bilhões.
A emissão de papéis pelo governo somou R$ 42,89 bilhões no período. Já os resgates somaram R$ 22,73 bilhões.
A dívida pública é a emitida pelo Tesouro Nacional para financiar o déficit orçamentário do governo federal. Ou seja, para pagar despesas que ficam acima da arrecadação com impostos e tributos.
Dívidas interna e externa
Quando os pagamentos e recebimentos são realizados em real, a dívida é chamada de interna. Quando tais operações ocorrem em moeda estrangeira (dólar, normalmente), a dívida é classificada como externa.
Dívida interna: teve aumento de 1,05% em fevereiro e chegou a R$ 4,099 trilhões.
Dívida externa: resultado da emissão de bônus soberanos (títulos da dívida) no mercado internacional e de contratos firmados no passado, contabilizou um aumento de 5,23% em fevereiro, para R$ 181,07 bilhões.
Compradores
Os números do Tesouro Nacional revelam que em fevereiro aumentaram a participação dos investidores estrangeiros e de instituições financeiras na dívida pública interna.
Em janeiro, os não residentes no país detinham 10,89% da dívida total, o equivalente a R$ 441 bilhões. Já em fevereiro essa participação passou para 10,93%, totalizando R$ 448,14 bilhões.
A participação das instituições financeiras passou de 23,71% em janeiro (R$ 962 bilhões) para 24,17%, totalizando R$ 990,86 bilhões.
Outros detentores:
fundos de investimento (R$ 1,104 trilhão, ou 26,94% do total);
fundos de previdência (R$ 1,009 trilhão ou 24,62% do total).