Economia

Bolsas da Europa fecham em alta, com impulso de bancos e montadoras

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O otimismo observado nos mercados europeus foi mais uma vez atribuído à desaceleração do número de casos e mortos pela Covid-19 no continente. Os índices acionários europeus encerraram a terça-feira (28) com ganhos — estendendo a recuperação desde as mínimas registradas em março —, impulsionados pelas ações de bancos, montadoras e de companhias de viagem e lazer.
Com a alta de hoje, o Stoxx 600 Europe registrou a 12ª sessão positiva nos últimos 15 pregões. O índice pan-europeu terminou o dia com ganhos de 1,68%, aos 341,09 pontos, enquanto a referência da bolsa de Londres, o FTSE 100, subiu 1,91%, aos 5.958,50 pontos.
Homem usa máscara de proteção na frente da bolsa de valores de Londres
Toby Melville/Reuters
O DAX, de Frankfurt, subiu 1,27%, aos 10.795,63 pontos, enquanto o índice de referência de Paris avançou 1,43%, aos 4.569,79 pontos e o FTSE MIB, de Milão, teve ganhos de 1,71%, aos 17.677,15 pontos.
O otimismo observado hoje nos mercados europeus foi mais uma vez atribuído à desaceleração do número de casos e mortos pela Covid-19 no continente.
O total de casos confirmados em todo o mundo chegou a 3 milhões recentemente, mas a taxa de crescimento se manteve estável, em torno de 2% a 4% ao dia.
“No mundo, há poucas dúvidas de que o crescimento das infecções está desacelerando para níveis mais baixos. No entanto, provavelmente estamos no olho do furacão, em termos do fluxo de notícias sobre os estragos do vírus, à medida que os bloqueios serão reduzidos”, disse Jim Reid, estrategista do Deutsche Bank.
A alta foi pronunciada no setor dos bancos do Stoxx 600 hoje, que encerrou o dia com ganhos de 4,86%. As maiores valorizações ocorreram nos papéis do CYBG, Lloyds Banking, Bankinter, BBVA e Barclays, com ganhos de 9,07%, 8,88%, 8,57%, 8,97% e 7,36%, respectivamente.
Outros setores de destaque na sessão desta terça foram o automobilístico, que avançou 4,92% e o de lazer e turismo, que registrou ganhos de 4,75%.
A Wirecard caiu 25,48% depois de informar que uma investigação especial da KPMG não tinha todos os dados necessários para provar a receita nos negócios de aquisição de terceiros. A empresa de pagamentos digitais continuou a dizer que não precisará repetir seus resultados de 2016 a 2018 e disse que publicaria o relatório da KPMG em breve.