Economia

YouTube colocou aviso em transmissão ao vivo de canal árabe indicando possível 'conteúdo inapropriado' para menores, diz TV

YouTube colocou aviso em transmissão ao vivo de canal árabe indicando possível 'conteúdo inapropriado' para menores, diz TV thumbnail

Plataforma exigia que usuários fizessem login para visualizar conteúdo da emissora Al Jazeera, do Catar, em meio à cobertura de conflito entre israelenses e palestinos. Alerta já foi removido. YouTube colocou aviso em transmissão ao vivo da Al Jazeera indicando possível ‘conteúdo inapropriado’ para menores
Reprodução/Twitter
O YouTube adicionou nesta quarta-feira (19) um aviso na transmissão ao vivo realizada pela emissora Al Jazeera, do Catar, indicando possível “conteúdo inapropriado” para menores de 18 anos e exigiu o login dos usuários para acompanhar a cobertura do conflito entre israelenses e palestinos.
O alerta foi removido pouco depois. Em um comunicado enviado para a Al Jazeera, o YouTube disse que sua plataforma restringe conteúdo por idade que “possa não ser adequado para todas as audiências, como material que inclua violência gráfica”.
“A transmissão ao vivo da Al Jazeera Árabe foi brevemente restringida por causa do conteúdo graficamente violento, mas a restrição de idade foi suspensa depois que o material não estava mais presente”, diz a nota.
Leia mais:
Estudante palestina relata dia a dia em Gaza em meio a conflito com Israel: ‘Estamos sempre preparados para morrer’
Civis no fogo cruzado do conflito entre Israel e Palestina; FOTOS
Initial plugin text
Críticas às redes no conflito
Ativistas têm criticado a ação das plataformas de mídias sociais relacionados com a Palestina.
No começo de maio, usuários reclamaram no Twitter que tiveram suas contas suspensas no Instagram, que pertence ao Facebook, após compartilharem conteúdos sobre ataques a moradores e ativistas no bairro de Sheikh Jarrah, em Jerusalém.
Na última terça-feira (18), funcionários do Google enviaram uma carta para o presidente-executivo da companhia, Sundar Pichai, pedindo que a empresa se posicione.
No documento, que tem mais de 250 assinaturas, os funcionários pedem que “reconhecimento direto do dano causado aos Palestinos pelos militares israelenses”, segundo o site de tecnologia “The Verge”.
Cenas de guerra: confrontos entre Israel e Palestina entram na segunda semana