Economia

Lira defende votação até julho pela Câmara de programa social para substituir Bolsa Família

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Para presidente da Câmara, postergar auxílio emergencial não é a melhor solução. Ele defende projeto que assegure renda permanente, em valor que leve em conta o teto de gastos. O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), defendeu nesta segunda-feira (7) a votação até julho de proposta de criação de um novo programa de renda permanente para substituir o Bolsa Família.
Lira participou de um evento online promovido pelo banco Bradesco. O presidente da Câmara disse que postergar o auxílio emergencial não é a melhor solução e afirmou que a Casa tem condições de votar uma proposta de novo programa de renda antes do recesso parlamentar do meio do ano.
“O auxílio deve ficar aí entre julho e agosto. Eu não acho que a melhor solução seja postergá-lo. Precisamos de um projeto viável para, ainda antes do recesso, votar um projeto de renda permanente em substituição ao Bolsa Família”, afirmou o presidente da Câmara.
Nova rodada
A nova rodada do Auxílio Emergencial começou a ser paga em 6 de abril, dividido em quatro parcelas, com valores específicos conforme o perfil de quem recebe.
VÍDEO: Auxílio Emergencial 2021 – entenda as regras da nova rodada
O valor médio dessa rodada é de R$ 250, mas pode variar de R$ 150 a R$ 375 a depender da composição de cada família.
“Eu acredito que nós tenhamos condições de votar esse programa antes do final do auxílio. Ele deve começar a vigorar ainda neste ano”, disse Lira.
O valor do programa, segundo o presidente da Câmara, vai depender de onde e do quanto se pode mexer no Orçamento. Ele destacou que, atualmente, o problema para criar um novo programa não é financeiro, mas orçamentário.
“Nosso problema para criação de um programa não é financeiro, o problema é orçamentário. Não temos teto para o aumento deste programa ou a criação de um programa mais abrangente. Isso precisará ser feito com muita responsabilidade, declarou.
Lira disse ainda que a ideia é que o programa seja mais “inclusivo” e “palatável” e permita a um trabalhador retornar ao programa automaticamente caso seja demitido.
“Você poderia fazer com que aquele cidadão que almeja melhorar a renda da sua família, ao entrar no mercado de trabalho com carteira assinada, se a gente puder desonerar o primeiro mínimo, se ele perder o emprego ele volta automaticamente ao programa. Então ele vai ousar a melhorar, melhorar sua renda e capacidade”, disse.
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