Economia

Inflação na indústria perde força em dezembro, mas fecha 2020 em 19,4%, maior alta da série do IBGE

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Alimentos foram as maiores influências de alta sobre o indicador do ano passado. Frigorífico no Paraná
Divulgação/Aen
O Índice de Preços ao Produtor (IPP), que acompanha preços da indústria extrativa e de transformação, subiu 041% em dezembro, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira (29).
Com a variação, o indicador encerrou o ano em 19,4% – a maior alta da série história do IBGE, iniciada em 2014.
A taxa do mês passado, no entanto, é menor que a registrada nos meses anteriores: em novembro, havia ficado em 1,38%, e em novembro, 3,41%.
O IPP mede a variação dos preços de produtos na “porta da fábrica”. Ou seja, sem impostos e frete, e abrange as grandes categorias econômicas: bens de capital, bens intermediários e bens de consumo (duráveis, semiduráveis e não duráveis).
Alimentos puxaram alta
Segundo o IBGE, os alimentos foram as maiores influências de alta sobre o indicador do ano passado, responsáveis por 7,11 pontos percentuais do índice. Também pesaram as indústrias extrativas (2,01 p.p.), metalurgia (2 p.p.) e produtos químicos (2.3 p.p.).
Entre s grandes categorias econômicas, as variações foram as seguintes:
bens de capital: 16,10%
bens intermediários: 24,41%
bens de consumo: 13,18%
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