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Inflação da gasolina mais que dobra em fevereiro, indica prévia do IGP-M

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No acumulado em 12 meses, a segunda prévia do IGP-M, conhecido como ‘inflação do aluguel’, passou de 25,46% para 28,64%. A inflação da gasolina mais do que dobrou na segunda prévia do Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) de fevereiro, segundo dados divulgados nesta quinta-feira (18) pela Fundação Getulio Vargas (FGV).
A aceleração ocorreu tanto nos preços ao consumidor quanto nos preços ao produtor: no primeiro caso, a taxa passou de 1,67% em janeiro para 3,65% este mês. Já no segundo, a alta foi ainda maior: após uma alta de 5,46% no mês passado, a gasolina automotiva subiu 13,47% em fevereiro.
Conhecido como ‘inflação do aluguel’, por ser usado para reajustar a maioria dos contratos de locação imobiliária, o IGP-M ficou em 2,29% na segunda prévia de fevereiro, abaixo dos 2,37% de janeiro. No acumulado em 12 meses, no entanto, a taxa passou de 25,46% para 28,64%.
Preço médio da gasolina sobre pela quarta semana seguida
Componentes do IGP-M
Com peso de 60%, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) desacelerou a alta para 2,98% no segundo decêndio de fevereiro, ante 3,08% no segundo decêndio de janeiro.
“Matérias-primas brutas e bens intermediários sustentam taxa do IPA em torno de 3%. Grandes commodities agrícolas e industriais seguem registrando aumento e impulsionando a inflação ao produtor. Nesta apuração, os destaques foram: minério de ferro (4,41%), soja (5,89%) e bovinos (9,16%)”, diz André Braz, coordenador dos Índices de Preços da FGV.
Com peso de 60%, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) desacelerou a alta para 2,98% no segundo decêndio de fevereiro, ante 3,08% no segundo decêndio de janeiro. Na análise por estágios de processamento, os preços dos Bens Finais passaram de 0,97% em janeiro para 0,66% em fevereiro. A maior contribuição para este resultado partiu do subgrupo alimentos processados, cuja taxa passou de 0,46% para -1,78%.
Com peso de 30%, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) teve alta de 0,29% no segundo decêndio de fevereiro, contra 0,42% no mesmo período de coleta de janeiro. Cinco das oito classes de despesa componentes do índice registraram decréscimo em suas taxas de variação, com destaque para o grupo Alimentação (1,32% para 0,11%).
Com os 10% restantes, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) subiu 1,00% no segundo decêndio de fevereiro. No mês anterior, o índice subira 0,97%.
Foram comparados os preços coletados de 21 de janeiro a 10 de fevereiro com os de 21 de dezembro a 20 de janeiro.
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