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GUEDES E MAIA NEGAM AUXÍLIO EMERGENCIAL EM 2021

GUEDES E MAIA NEGAM AUXÍLIO EMERGENCIAL EM 2021

Reduzido recentemente para R$ 300 (R$ 600 para mães solteiras), o auxílio emergencial não será estendido em 2021, disse no fim de semana o Ministro da Economia, Paulo Guedes. Ele reiterou que o teto de gastos será mantido após o fim do estado de calamidade aprovado neste ano por causa da pandemia.

Essas declarações foram, em seguida, reforçadas pelo Presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia. No entanto, no Congresso, há pressão da oposição para que o auxílio emergencial seja mantido em R$ 600, o que tem gerado obstrução na votação de projetos importantes.

Apesar de reafirmar o compromisso com o teto de gastos, o Ministro repetiu declarações anteriores, segundo as quais o Orçamento de Guerra poderá ser retomado caso o país seja novamente atingido por pandemia em outro ano.

IMPOSTO – O Brasil suspendeu a cobrança de impostos de importação da soja, bem como do farelo e do óleo de soja, até 15 de janeiro de 2021.
A decisão da Câmara de Comércio Exterior (Camex), do Ministério da Economia, se aplica também à importação de milho, cuja alíquota de importação será zerada até 31 de março do próximo ano.

A proposta partiu do Ministério da Agricultura, visando manter o abastecimento interno, tendo em vista a explosão de exportações desses produtos.

VACINA – Governador Dória abriu polêmica no fim de semana, ao afirmar que, em São Paulo, todas as pessoas “serão obrigadas a se vacinar contra a covid-19”. Ele fez essa declaração diante de pesquisa em que mais de 70% dos paulistas dizem que pretendem receber a vacina.

O Presidente Bolsonaro respondeu rápido, afirmando que, se depender do Governo Federal, isso não acontecerá.

EUROPA – O pico de covid-19 na Europa cresce e gera resultados inesperados.
Na Inglaterra, a estrutura hospitalar começa a ficar saturada em algumas regiões.

Na Itália, índices das últimas horas são preocupantes e o governo promete adotar hoje medidas drásticas para reduzir a contaminação.

BRASIL – Ocorreram 230 óbitos pela covid-19 ontem no Brasil, elevando o total a 153,9 mil.
Este número costuma cair aos domingos, pelas subnoficações dos estados.

NOVO MINISTRO – Senado retoma atividades e, na quarta (21), decide sobre a indicação do Desembargador Kassio Nunes Marques para o Supremo Tribunal Federal.

Amanhã (20), a Comissão de Assuntos Econômicos vai sabatinar os indicados para os cargos de Ministro do Tribunal de Contas da União (Jorge Oliveira) e Diretor da Comissão de Valores Mobiliários (Alexandre Costa Rangel).

INCENTIVO – Câmara dos Deputados pode votar amanhã terça-feira (20) a Medida Provisória 982/20, que cria incentivo contábil para estimular bancos a emprestarem dinheiro de capital de giro a micro, pequenas e médias empresas em razão da pandemia.

HOMICÍDIOS – Após o Brasil ter registrado em 2019 a menor taxa de homicídios da década, o número de assassinatos voltou a subir neste primeiro semestre, segundo dados do Fórum Brasileiro de Segurança Pública.

Entre janeiro e junho, o País relatou 25.712 mortes violentas, ou 7,1% a mais em relação ao mesmo período do ano passado, o equivalente a uma vítima a cada dez minutos.

BOLÍVIA – Luis Arce, do Movimento ao Socialismo (MAS), foi vencedor das eleições realizadas neste domingo e será o novo presidente da Bolívia, eleito em primeiro turno.

Ele é integrante do partido do ex-Presidente Evo Morales, que está refugiado na Argentina.

DESEMPREGO – Número de desempregados no Brasil chegou a 14 milhões de pessoas na quarta semana de setembro, ficando estatisticamente estável em relação à semana anterior (13,3 milhões).

Os dados constam da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Covid-19, do IBGE.
A população ocupada ficou em 83 milhões.

ELEITORES – Mulher, com ensino médio, de 35 a 59 anos, é o perfil majoritário do eleitor que votará nas eleições de 2020, segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Neste ano, 147.918.483 pessoas estão aptas a votar, um crescimento de 2,66% em relação às eleições municipais de 2016.

ECONOMIA – O dólar fechou na sexta (16) a R$ 5,642, com valorização de R$ 0,019 (+0,32%).

O índice Ibovespa, da Bolsa de Valores, caiu para 98.309 pontos. Apesar da queda no dia, o indicador acumulou alta de 0,85% na semana.
Por RENATO RIELLA