Meio Ambiente

Furacão Sally causa morte e estragos no sul dos EUA

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No Alabama, uma pessoa morreu e outra está desaparecida, segundo prefeito de cidade litorânea. Autoridades da Flórida também estão em alerta para inundações causadas pelo fenômeno. Furacão Sally provoca uma morte no Alabama e vários alagamentos nos EUA
A passagem do furacão Sally nos Estados Unidos matou uma pessoa e deixou outra desaparecida nesta quarta-feira (16) no Alabama, disse o prefeito Tony Kennon, de Orange Beach. Outras centenas de moradores da região precisaram de resgate.
Orange Beach, na costa sul dos EUA, sofreu com inundações dos canais que cortam os bairros da cidade. Segundo o prefeito, os danos foram piores do que o furacão Ivan, que passou pela região há pouco mais de duas semanas.
Embarcação encalha com a inundação de canais da cidade de Orange Beach, no Alabama, após chegada do furacão Sally aos EUA nesta quarta (16)
Gerald Herbert/AP Photo
O país está em alerta porque há cinco tempestades tropicais ao mesmo tempo passando pelo Golfo do México (leia mais adiante sobre a temporada de furacões).
Além do Alabama, a Flórida se prepara para os efeitos do furacão — o governador do estado, Ron DeSantis disse que chuvas fortes e inundações estão previstas para o interior do estado nos próximos dias. Em Pensacola, ruas inteiras ficaram alagadas.
Rua de Pensacola, na Flórida, ficou alagada após a passagem do furacão Sally na costa sul dos EUA nesta quarta (16)
Gerald Herbert/Reuters
O furacão Sally tocou o solo do Alabama nesta manhã. O Centro Nacional de Furacões (NHC, na sigla em inglês) informou às 6h45 de Brasília que o fenômeno, de categoria 2 em uma escala até 5, registra ventos de até 165 quilômetros por hora.
Quase 75 mil casas no Alabama e Flórida estavam sem energia elétrica na terça-feira à noite, de acordo com o Weather Channel. Alguns vídeos publicados nas redes sociais pareciam mostrar algumas áreas já inundadas.
Furacão Sally chega aos Estados Unidos com ventos de 168 km/h
Acabaram os nomes
Foram tantas as tempestades tropicais no Atlântico este ano que a Organização Meteorológica Mundial da ONU, responsável por nomear os fenômenos, está prestes a ficar sem nomes pela segunda vez na história. A última vez foi em 2005, ano em que o furacão Katrina devastou Nova Orleans.
SAIBA MAIS: Veja como são formados os furacões
Além de Sally estão em atividade o furacão Paulette, as tempestades tropicais Teddy e Vicky e a depressão tropical Rene.
Paulette atingiu a ilha de Bermudas na segunda-feira com ventos de categoria 2 e fortes chuvas, segundo o NHC. O centro prevê que a tempestade tropical Teddy, atualmente no meio do Atlântico, se tornará um furacão.
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