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Confederações entram com ação no STF contra obrigatoriedade de salários iguais para homens e mulheres”

A Confederação Nacional da Indústria (CNI) e a Confederação Nacional do Comércio (CNC) ingressaram com uma ação no Supremo Tribunal Federal (STF) contra trechos da legislação que estabelece a obrigatoriedade de pagamento de salários iguais para homens e mulheres que desempenham a mesma função.

As entidades argumentam que não estão questionando o princípio da isonomia salarial previsto na legislação, mas sim a forma como essa norma está sendo aplicada. Segundo elas, a legislação desconsiderou “hipóteses legítimas de diferenças salariais fundadas no princípio da proporcionalidade”, como, por exemplo, a antiguidade na empresa.

Essa ação levanta debates sobre a igualdade de gênero no mercado de trabalho e as medidas necessárias para garantir a equiparação salarial entre homens e mulheres. Enquanto alguns defendem a necessidade de políticas que promovam a igualdade salarial como forma de combater a discriminação de gênero, outros argumentam que a rigidez na aplicação dessas normas pode prejudicar a autonomia das empresas e a livre negociação entre empregadores e empregados.

O caso agora está sob análise do STF, que deverá deliberar sobre a constitucionalidade dos trechos contestados da legislação trabalhista. A decisão da Suprema Corte poderá ter impactos significativos nas relações de trabalho e na busca pela igualdade de oportunidades entre homens e mulheres no mercado de trabalho brasileiro.

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