Meio Ambiente

Com 150 mil abelhas ‘sem ferrão’, Bioparque da Amazônia oferta oficinas para produção de mel

Com 150 mil abelhas ‘sem ferrão’, Bioparque da Amazônia oferta oficinas para produção de mel thumbnail

Visitantes recebem orientações sobre educação ambiental, tecnologias de manejo das abelhas e ainda a importância desse inseto para as florestas. Meliponário do Bioparque da Amazônia reúne abelhas de três espécies conhecidas por não terem ferrão
Jorge Júnior/Rede Amazônica
Uma das atrações do Bioparque da Amazônia, em Macapá, tem chamado a atenção de visitantes interessados em mel. O meliponário é composto por cerca de 150 mil abelhas “sem ferrão”, de três espécies da região e que são distribuídas em 75 colmeias. Quem visita o espaço também pode aprender a como explorar melhor esse produto natural.
Visitantes podem fazer oficina para aprender melhor sobre a produção de mel na Amazônia
Jorge Júnior/Rede Amazônica
Essa é uma das opções para incluir no passeio dentro do parque, que tem mais de 100 hectares de área. O biólogo Richardson Frazão, que acompanha a atração, explica que o meliponário foi aberto para que os visitantes possam conhecer de perto a apicultura – que é a ciência de criação de abelhas com ferrão.
“Esse é um dos papéis fundamentais desse meliponário: apresentar para a sociedade que tem interesse em conhecer a tecnologia e manejar essas abelhas no seu local de origem, nas suas comunidades, na sua região. É um mel saboroso e muito saudável”, afirmou o biólogo.
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Biólogo destaca especificidades de abelhas criadas na Amazônia
Jorge Júnior/Rede Amazônica
Além disso, quem passa, para no local e ouve os especialistas recebe orientações sobre educação ambiental e entende mais sobre a importância do serviço ambiental desse inseto para as florestas.
Durante a semana são ofertadas oficinas. É a oportunidade para ver as abelhas sem ferrão de perto e até mesmo experimentar esse mel, que possui 30% a mais de água, é cítrico e pode ganhar variação de sabor, nível de açúcar e coloração, devido as flores que existem na região.
“Ao longo da semana nós também estamos por aqui fazendo oficinas e orientando. Quando vem um grupo mais organizado fica até melhor para receber e dar uma atenção mais direta, mais corpo a corpo com quem tem interesse”, comentou o biólogo.
Bioparque da Amazônia, em Macapá, tem 75 colmeias
Jorge Júnior/Rede Amazônica
Frazão defende que falar sobre o mel produzido por essas abelhas é um incentivo para que ele passe a ser mais utilizado como alimento funcional, não só como remédio.
“O mel é um alimento funcional pode substituir o açúcar e acho que aqui para nossa região ele deve ser apreciado muito com açaí e frutas tropicais. Incentivar a molecada a tomar mel saudável todos os dias”, recomendou.
Segundo o especialista, o Bioparque tem a intenção de aumentar o meliponário, chegando às 300 colmeias em estágio de produção, até chegar ao momento que o material possa ser comercializado como produto in natura.
Atração incentiva o consumo do mel da Amazônia como alimento funcional, não só como remédio
Jorge Júnior/Rede Amazônica
Visitantes conhecem melhor sobre produção de mel de abelhas ‘sem ferrão’
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