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Brasil sai da zona de alarme da Covid-19 pela primeira vez desde julho de 2020

Vacinação drive-thru contra a covid-19 no Parque da Cidade, em Brasília.
Segundo especialistas do maior centro de pesquisa médica da América Latina, as taxas de infecção em todo o país estão abaixo de 60%, reflexo da tendência de queda que a pandemia vem registrando no Brasil.

Pela primeira vez desde julho de 2020, o mapa da Covid-19 no Brasil está em verde, com os 27 estados do País “fora da zona de alarme” para o vírus, segundo o mais recente boletim sobre a pandemia, divulgado hoje (27) pela Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz).

Segundo especialistas do maior centro de pesquisa médica da América Latina, as taxas de infecção em todo o país estão abaixo de 60%, reflexo da tendência de queda que a pandemia vem registrando no Brasil.

Com quase 30 milhões de infecções e cerca de 660 mil mortes, o Brasil é uma das nações mais afetadas pelo vírus.

O número de óbitos e casos hoje caiu em relação aos registrados em julho de 2020, quando a Fiocruz começou a monitorar a Covid-19 no país, já que a pandemia começou a ganhar força, quatro meses após a chegada do coronavírus.

Segundo dados divulgados pelo Ministério da Saúde, ontem (24), foram contabilizadas 312 mortes e 37.690 casos, enquanto na mesma data de 2020, registraram-se 1.311 mortes e 55.891 infecções.

A queda nos números se deve aos avanços da vacinação no país, onde mais de 74% de seus 213 milhões de habitantes possuem o esquema vacinal completo (duas doses) e 34% já receberam a dose de reforço.

Apesar da queda nos números, pesquisadores da Fiocruz ressaltam que não se deve baixar a guarda – especialmente no uso de máscaras liberadas tanto em ambientes abertos quanto fechados em várias regiões do país –, uma vez que as taxas de infecções, a incidência e as taxas de mortalidade pelo vírus “ainda são altas”.

De acordo com os especialistas, os indicadores epidemiológicos e de vacinação “apontam para uma situação muito promissora”, porém apontam que “sob o princípio da precaução”, “considera-se prudente manter o uso de máscaras para determinados ambientes fechados, com grande concentração de pessoas (o que inclui o transporte público), ou mesmo espaços abertos onde há multidões”.

O Brasil é o segundo país do mundo com maior número de mortes por Covid-19 e o terceiro em número de infecções, depois dos Estados Unidos e da Índia.

Fonte: Agência EFE