O governo brasileiro manifestou nesta quinta-feira (8/5) “grave consternação” diante da aprovação, por Israel, de um plano que prevê a expansão da ofensiva militar e o estabelecimento de presença contínua na Faixa de Gaza. Em nota oficial, o Ministério das Relações Exteriores afirmou que a medida fere o direito internacional e pode comprometer negociações para a cessação das hostilidades.
“O Brasil exorta Israel a abster-se da implementação do referido plano”, destacou o Itamaraty. O comunicado também alerta que qualquer operação que resulte no deslocamento forçado de civis agravará a já crítica situação humanitária na região, aumentando o número de mortos e a destruição no território palestino.
O governo brasileiro reiterou ainda que Israel tem a obrigação, segundo o direito internacional, de garantir a prestação contínua de serviços básicos e a assistência humanitária à população de Gaza. O Brasil voltou a pedir que o fornecimento de suprimentos essenciais seja liberado de forma desimpedida para atender às necessidades da população civil.
A nova escalada no conflito ocorre em meio aos esforços internacionais para alcançar um cessar-fogo e promover a libertação de reféns.
Fonte:agência gov
Foto: foto da web





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