Economia

Bitcoin bate novo recorde e atinge US$ 1 trilhão em valor de mercado

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Ganhos da moeda digital foram alimentados por sinais de que ela está ganhando aceitação entre os principais investidores e empresas, desde Tesla e Mastercard a BNY Mellon. Bitcoin: Saiba o que é e como funciona a mais popular das criptomoedas
O bitcoin atingiu um valor de mercado de US$ 1 trilhão nesta sexta-feira (19), batendo mais um recorde, contrariando advertências de analistas de que se trata de uma anomalia econômica e uma proteção ruim contra queda em preços de ações.
A criptomoeda mais popular do mundo saltou para um recorde acima de US$ 54 mil nesta sexta-feira (19), abrindo caminho para uma valorização semanal de mais de 11%. A moeda acumula alta de cerca de 64% até agora neste mês.
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Às 16h45 (horário de Brasília) subia 5,9%, a US$ 54.624,01.
Os ganhos foram alimentados por sinais de que está ganhando aceitação entre os principais investidores e empresas, desde Tesla e Mastercard a BNY Mellon.
Todas as moedas digitais combinadas têm um valor de mercado de cerca de US$ 1,7 trilhão.
“Se você realmente acredita que existe uma reserva de valor no bitcoin, então ainda há muitas vantagens”, disse John Wu, presidente da AVA Labs, plataforma de código aberto para a criação de aplicativos que usam a tecnologia blockchain, infraestrutura na qual o bitcoin foi criado.
“Se você olhar para o ouro, ele tem um valor de mercado de US$ 9 ou US$ 10 trilhões . Mesmo que o bitcoin chegue à metade dessa capitalização do ouro, isso ainda significa um crescimento de quatro vezes. Então eu não sei quando ela vai parar de subir”, acrescentou.
Ainda assim, muitos analistas e investidores continuam céticos em relação a um ativo digital que não conta com regulação, é altamente volátil e é pouco usado para comércio.
Analistas do JP Morgan disseram que o preço atual do bitcoin está bem acima das estimativas de valor justo. A adoção mais ampla da moeda digital aumenta a correlação do bitcoin com ativos cíclicos, que aumentam e caem de valor com as mudanças econômicas, por sua vez, reduzindo os benefícios de diversificação em criptomoedas, disse o banco em relatório.
“Ativos de criptomoedas continuam a ser classificados como o hedge mais pobre para grandes perdas em ações, com benefícios de diversificação questionáveis a preços até agora acima dos custos de produção, enquanto correlações com ativos cíclicos estão subindo conforme o uso de criptomoedas cresce”, disse JP Morgan.
O banco ainda afirmou que o bitcoin é um “show econômico paralelo”, chamando a inovação em tecnologia financeira e crescimento de plataformas digitais de crédito e pagamentos como “a história real da transformação financeira na era Covid-19”.
Variação do bitcoin
G1
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