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BALANÇA COMERCIAL TEM MAIOR SUPERÁVIT DESDE 1989

BALANÇA COMERCIAL TEM MAIOR SUPERÁVIT DESDE 1989
Pelo segundo mês consecutivo, a balança comercial brasileira bateu recorde. Em julho, o país exportou US$ 8,06 bilhões a mais do que importou, segundo o Ministério da Economia.
É o maior superávit para o mês desde o início da série histórica, em 1989.

Foram exportados US$ 19,56 bilhões em julho, enquanto o total de produtos e serviços importados fechou em US$ 11,50 bilhões.
Destaque para o bom desempenho dos produtos agropecuários e a queda generalizada nas importações (gerada pela pandemia).

No entanto, as exportações no mês passado foram 2,9% menores do que em julho do ano passado.
A queda nas importações foi mais acentuada: o país comprou 35,2% menos em julho deste ano na comparação com 2019.

PIB – Pela quinta semana seguida, os economistas do mercado financeiro reduziram a estimativa para a queda do Produto Interno Bruto (PIB) de 2020, agora com estimativa de 5,66%.
Vale registrar que a expectativa do Ministério da Economia é melhor, prevendo PIB negativo de 4,7%.

O relatório Focus”, divulgado pelo Banco Central (BC), prevê inflação de 1,63% este ano, também com tendência de queda.

Outras estimativas:
• Dólar: a projeção para a taxa de câmbio no fim de 2020 continuou em R$ 5,20. Para o fechamento de 2021, ficou estável em R$ 5 por dólar.
• Balança comercial: para o saldo da balança comercial (resultado do total de exportações menos as importações), a projeção em 2020 permaneceu em US$ 55 bilhões de resultado positivo.
• Investimento estrangeiro: a previsão do relatório para a entrada de investimentos estrangeiros diretos no Brasil, em 2020, recuou de US$ 53,95 bilhões para US$ 53,75 bilhões.

JUROS – O mercado financeiro espera que a taxa básica de juros, a Selic, seja reduzida de 2,25% para 2% ao ano, na reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), amanhã.
Para o final de 2021, a previsão é que a Selic esteja em 3% ao ano.

NÚMEROS – Pelo segundo dia seguido, o número de mortes pela covid-19 ficou bem abaixo da média no Brasil.
Ontem, foram 561 novos mortes óbitos.
Total chega a 94.665.

Os estados com mais mortes são: São Paulo (23.365), Rio de Janeiro (13.604), Ceará (7.752), Pernambuco (6.669) e Pará (5.784).
As Unidades da Federação com menos falecimentos são Mato Grosso do Sul (421), Tocantins (402), Roraima (513), Acre (539) e Amapá (576).

ENSINO – Ministério da Educação editou portaria que autoriza as instituições federais de educação profissional técnica de ensino médio a suspenderem as aulas presenciais ou substituí-las por aulas à distância até 31 de dezembro de 2020.

INDENIZAÇÃO – Presidente Bolsonaro vetou integralmente o projeto de lei que previa R$ 50 mil para trabalhadores da Saúde incapacitados pela covid-19.

CRÉDITO – Bancos renegociaram 13,5 milhões de contratos de operações de crédito em dia, com saldo devedor total de R$ 782,3 bilhões, entre 16 de março e 24 de julho, segundo a Febraban.
A soma das parcelas repactuadas totaliza R$ 101,6 bilhões.

As concessões de crédito entre 1º de março e 24 de julho deste ano somam R$ 1,496 trilhão, incluindo contratações, renovações e suspensão de parcelas.

BRAGA – Ministro Braga Neto (Casa Civil) está com covid-19.

FACHIN – Surpreendeu ontem decisão do Ministro Fachin.
Ele desautorizou decisão tomada pelo Presidente do Supremo Tribunal, Dias Toffoly, que havia admitido o repasse das informações da Lava-Jato à Procuradoria Geral da República.

BANCO – A pandemia impactou o Itaú, que registrou queda de 40% no lucro recorrente do segundo semestre. O resultado ficou em R$ 4,2 bilhões.

FGTS – Câmara dos Deputados pode votar hoje a Medida Provisória 946/20, que permite ao trabalhador sacar até R$ 1.045,00 (um salário mínimo) do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) em razão da pandemia de Covid-19.

ECONOMIA – Índice Bovespa fechou ontem em 102.830 pontos, com queda de 0,08%.
Dólar subiu 1,92%, cotado a R$ 5,31.
Por RENATO RIELLA