Economia

Endividamento das famílias com bancos atinge novo recorde em setembro, diz BC

Endividamento das famílias com bancos atinge novo recorde em setembro, diz BC thumbnail

Valor do endividamento com setor bancário, naquele mês, chegou a 49,4% da renda acumulada das famílias no ano anterior. O Banco Central (BC) divulgou nesta terça-feira (28) estatísticas sobre o endividamento das famílias com o setor bancário. O endividamento voltou a ser recorde em setembro, ao somar 49,4% da renda acumulada das famílias nos doze meses anteriores.
Os números consideram uma nova metodologia de cálculo (entenda mais abaixo).
A taxa de setembro é 0,7 ponto percentual superior à registrada em agosto, que foi de 48,7%. Na comparação com o mesmo mês do ano anterior, a alta foi de 8,1 p.p.
Desde outubro de 2020, o endividamento das famílias vem subindo, passando a bater sucessivos recordes desde junho de 2021.
Veja os resultados mês a mês no gráfico abaixo:
Nova metodologia
Número de endividados em SP é o maior desde 2004, diz Fecomércio
O BC mudou em dezembro a metodologia de cálculo das estatísticas de endividamento das famílias brasileiras.
A nova metodologia inclui no cálculo recursos recebidos extraordinariamente pelas famílias, tais como o saque emergencial do FGTS em 2019 e o auxílio emergencial em 2020 e 2021.
Por outro lado, exclui rendas de aluguéis, rendas distribuídas das empresas para as famílias e rendas de investimentos.
Com a nova metodologia, os valores divulgados são inferiores aos da série anterior, mas, segundo o Banco Central, suas trajetórias no longo prazo permanecem essencialmente as mesmas.
VÍDEOS: veja mais notícias de economia