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Economia

Wall Street fecha em queda após coronavírus destruir empregos nos EUA

Crise do coronavírus encerrou série de 113 meses de crescimento dos empregos nos Estados Unidos. Os principais índices acionários dos Estados Unidos recuaram mais de 1,5% nesta sexta-feira, depois de dados mostrarem que o coronavírus encerrou abruptamente uma série de 113 meses de crescimento dos empregos nos Estados Unidos, intensificando os temores de uma profunda desaceleração econômica.
Ainda assim, a perda de 701 mil empregos em março – revelada por números do Departamento do Trabalho – não capturou completamente os danos econômicos causados ​​pelo vírus. A pesquisa considerou os dados apenas até meados de março, antes que amplos bloqueios nos Estados Unidos colocassem mais pessoas fora do mercado de trabalho.
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Lucas Jackson/Reuters
“Mesmo que investidores possam se preparar para alguns relatórios econômicos sombrios nas próximas semanas, temos um lembrete muito sóbrio do que está por vir a partir do relatório de empregos de hoje”, disse Mark Luschini, estrategista-chefe de investimentos da Janney Montgomery Scott, na Filadélfia.
Investidores também permaneceram ansiosos para o fim de semana devido à possibilidade de notícias “particularmente negativas” sobre contagens de casos de coronavírus ou novos focos da doença ao redor de todo o país, disse Luschini.
O S&P 500 acumula queda de quase 27% em relação ao seu recorde de fechamento de meados de fevereiro – ou em cerca de US$ 7 trilhões em termos de valor de mercado -, e economistas têm reduzido suas previsões para o Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA. O Morgan Stanley agora prevê contração de 38% no segundo trimestre.
O Dow Jones caiu 1,69%, para 21.052,53 pontos, o S&P 500 perdeu 1,51%, para 2.488,65 pontos, e o Nasdaq Composite recuou 1,53%, para 7.373,08 pontos.

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