Economia

Sindicato busca diálogo com LG sobre risco de fechamento da fábrica de celulares em Taubaté

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Noticiário internacional dá como certo encerramento da linha de smartphones global da LG, que inclui planta no interior paulista. Empresa não se manifestou sobre o assunto até o momento e sindicato diz que 400 dos 1 mil empregos podem ser afetados caso planta feche divisão. Fábrica da LG em Taubaté emprega cerca de mil funcionários, segundo Sindicato dos Metalúrgicos
Reprodução/ TV Vanguarda
Trabalhadores da LG decidiram em uma assembleia na tarde desta terça-feira (30) manter o estado de grave na fábrica enquanto o Sindicato dos Metalúrgicos vai negociar com a empresa sul-coreana sobre o provável fechamento da divisão de celulares na fábrica em Taubaté (SP).
Coso o encerramento seja confirmado, a entidade sindical estima que 400 dos 1 mil empregos na planta do interior paulista podem ser afetados, já que a divisão compreende trabalhadores de linha de montagem e pessoal administrativo dedicado. O estado de greve foi aprovado na sexta-feira (26).
“Vamos passar a próxima semana inteira negociando com a LG. A empresa atendeu o sindicato e começamos a conversar.  Agora vamos discutir com a fábrica possibilidades e alternativas para a questão”, disse Claudio Batista, presidente do sindicato.
Nos bastidores do mercado internacional de tecnologia, é tido como certo o fechamento da divisão global de celulares da LG. Uma notícia veiculada pelo jornal “The Korea Times” em fevereiro dava conta de que a LG havia iniciado as negociações para a venda da produção global de celulares da marca, que inclui atividade na fábrica no Brasil, em Taubaté, e na cidade de Haiphong, no Vietnam.
No entanto, no fim de março a Bloomberg publicou que após o fracasso das negociações com uma empresa alemã e outra vietnamita, a empresa sul-coreana deve fechar o setor em vez de vendê-lo.
A LG foi procurada pelo G1 desde o dia 24 de março para comentar o assunto do encerramento da divisão de celulares, mas a empresa não respondeu aos contatos da reportagem.
Desempenho
A LG enfrenta 24 trimestres seguidos de prejuízos no setor de celulares. De acordo com o site Statcounter, que mensura a participação de marcas no mercado de celulares, atualmente a empresa tem 6,5% de participação no mercado de smartphones no Brasil e 1,6% no mercado global, onde já chegou a registrar 4,1% em 2014. No Brasil, ela chegou a ter 16,1% do mercado em 2013.
A notícia vem gerando apreensão na cadeia ligada à produção de celulares no interior de SP. Nesta segunda-feira (29), funcionários da Blue Tech, em Caçapava, fizeram uma paralisação de 1h30 para pressionar a direção da empresa a se manifestar sobre o assunto.
Eles temem demissões já que a fábrica e também a Sun Tech, em São José dos Campos, empregam 420 funcionários e são fornecedoras exclusivas da LG.
Na planta de Taubaté são fabricados celulares e monitores. A empresa também tem uma fábrica em Manaus (AM), onde são produzidos condicionadores de ar, geladeiras e outros itens da linha branca.
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No entanto, no fim de março a Bloomberg publicou que após of