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Reajuste de aposentadorias muda valores de contribuição para o INSS; saiba quanto você vai pagar

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Benefícios superiores ao salário mínimo são corrigidos pelo INPC, que ficou em 4,48% em 2019. Teto previdenciário passa a ser de R$ 6.101,06. Com o reajuste das aposentadorias, oficializado pelo governo nesta terça-feira (14), mudam também as contribuições pagas por cada trabalhador mensalmente ao Instituto Nacional da Previdência Social (INSS).
Os benefícios maiores do que o salário mínimo são corrigidos pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que ficou em 4,48% em 2019.
Assim, o teto dos benefícios do INSS passa de R$ 5.839,45 para R$ 6.101,06 a partir de janeiro de 2020. Isso quer dizer que, ainda que o trabalhador receba um salário superior a esse valor, a contribuição só será calculada sobre R$ 6.101,06.
Já o piso das aposentadorias, por lei, é sempre o salário mínimo, agora em R$ 1.039,00.
Reajuste das aposentadorias
Economia G1
Novos valores
O reajuste dos benefícios reflete diretamente nas faixas de cálculo das contribuições mensais ao INSS, que foram recalculadas pelo governo. Para os salários de janeiro, cuja contribuição deve ser recolhida até 29 de fevereiro, a cobrança a alíquota passa a ser de:
8% para quem ganha até R$ 1.830,29;
9% para quem ganha entre R$ 1.830,30 e R$ 3.050,52;
11% para quem ganha entre R$ 3.050,53 a R$ 6.101,06.
Já para os pagamentos a partir de 1º de março, vale a tabela com novas regras definidas na reforma da Previdência. As novas alíquotas são de:
7,5% até um salário mínimo (R$ 1.039,00);
9% para quem ganha entre R$ 1.039,01 R$ e 2.089,60.
12% para quem ganha entre R$ 2.089,61 e R$ 3.134,40.
14% para quem ganha entre R$ 3.134,41 e R$ 6.101,06.
Vale lembrar que com a reforma, essas taxas passarão a ser progressivas, ou seja, cobradas apenas sobre a parcela do salário que se enquadrar em cada faixa, o que faz com que o percentual de fato descontado do total dos ganhos (a alíquota efetiva) seja diferente.
Por exemplo: um trabalhador que ganha R$ 1.500 mil pagará 7,5% sobre R$ 1.039 (R$ 77,92), mais 9% sobre os R$ 461 que excedem esse valor (R$ 41,49). Ou seja, no total, ele pagará R$ 119,41, o que corresponde a 7,96% do seu salário.
A pedido do G1, Emerson Lemes, tesoureiro do Instituto Brasileiro de Direito Previdenciário (IBDP), calculou como ficará a contribuição para pessoas com diversos salários. Veja:
Valores e alíquotas de contribuições para o INSS

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