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Produção industrial alemã registra queda recorde sem expectativa de recuperação rápida

Tombo foi de 17,9% em abril e reforça as expectativas de que a economia alemã registrará seu maior declínio desde o fim da Segunda Guerra Mundial no segundo trimestre. A produção industrial alemã registrou uma queda recorde em abril, depois que a pandemia de coronavírus forçou os empresários da maior economia da Europa a interromper a produção, com as empresas esperando obstáculos à frente apesar de um forte pacote de estímulo.
A produção industrial da Alemanha caiu 17,9% no mês, mostraram dados divulgados pelo Escritório de Estatística do país. Uma pesquisa da Reuters apontava para uma queda ligeiramente menor de 16,0%.
As indústrias de bens de capital registraram o maior declínio, de 35,3%. A produção no setor de energia caiu 7,2% e no de construção a queda foi de 4,1%.
Como as medidas para conter a disseminação do coronavírus foram implementadas a partir de meados de março, as restrições mostraram seu impacto em escala total em abril, disse o Ministério da Economia alemão.
“O ponto mínimo foi atingido. Com o alívio gradual das medidas de proteção e a retomada da produção na indústria automotiva, a recuperação econômica está começando agora.”
Os dados reforçam as expectativas de que a economia alemã registrará seu maior declínio desde o fim da Segunda Guerra Mundial no segundo trimestre.
“O Produto Interno Bruto alemão deve recuar mais de 10% no segundo trimestre, uma leitura nunca antes registrada em tempos de paz”, disse Thomas Gitzel, economista do VP Bank Group.
Para 2020 como um todo, o governo prevê que o PIB recuará 6,3%, com base no pressuposto de que um pacote de estímulo fiscal de 130 bilhões de euros ajudará a retomar a atividade econômica no segundo semestre do ano.
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