A retirada de recursos das cadernetas de poupança no Brasil superou os depósitos em R$ 45,7 bilhões no primeiro trimestre de 2025, segundo dados divulgados pelo Banco Central nesta segunda-feira (7). O volume representa uma forte saída líquida, mantendo a tendência de esvaziamento da modalidade de investimento mais tradicional do país.
Nos três primeiros meses do ano, os depósitos somaram R$ 998,51 bilhões, enquanto os saques totalizaram R$ 1,04 trilhão. Esse resultado supera a retirada líquida observada no mesmo período de 2024, que havia sido de R$ 22,6 bilhões, embora fique abaixo do recorde de 2023, quando R$ 51,2 bilhões foram retirados da poupança no primeiro trimestre.
O cenário reflete o comportamento dos investidores diante de taxas de juros mais atrativas em outras aplicações financeiras, como CDBs, Tesouro Direto e fundos de renda fixa, além do impacto da inflação sobre o poder de compra das famílias.
O movimento reforça a perda de atratividade da poupança como opção de investimento, já que sua rentabilidade segue limitada, especialmente em um cenário de Selic ainda elevada, que favorece produtos mais rentáveis.
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fonte:blog do riella
foto:foto da web
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