No ano passado, os piores meses foram abril e maio, com quedas anuais de 25,4% e 20%, respectivamente. A economia da Argentina encolheu 10% em 2020 com base em 2019 por causa da pandemia de Covid-19, após recuar 2,2% em dezembro na comparação interanual, segundo a primeira estimativa oficial, divulgada nesta quarta-feira (24).
De acordo com a Estimativa Mensal de Atividade Econômica (EMAE), em dezembro passado, a economia cresceu 0,9% em relação a novembro, a oitava melhora mês a mês.
Argentina: país enfrenta um agravamento da crise econômica com a pandemia de coronavírus
Reuters
No ano, os piores meses foram abril e maio, quando houve uma quase paralisação das atividades pela estrita quarentena decretada no país para conter a propagação do coronavírus, com quedas anuais de 25,4% e 20%, respectivamente.
A partir do terceiro trimestre, houve uma reabertura gradual da indústria e do comércio, embora tenham permanecido as restrições à circulação.
Na lei de Orçamento, enviada ao Congresso em setembro, o governo tinha estimado uma queda do PIB de 12,1% em 2020.
Na comparação interanual, em dezembro foram registrados aumentos nos setores de intermediação financeira ( 11,3%), comércio atacadista, varejista e reparos ( 10,7%), e recuos no setor de hotéis e restaurantes (-47,1%) e no de transportes e comunicações (-19,2%), segundo dados do Instituto Nacional de Estatísticas e Censo (Indec).
Enquanto isso, no acumulado de 2020, só dois setores tiveram aumentos: intermediação financeira ( 2,1%) e eletricidade, gás e água ( 0,8%).
Todos os outros setores registraram quedas, entre elas a mais pronunciada foi o de hotéis e restaurantes, com um recuo de 48,6%. Enquanto isso, outras atividades de serviços comunitários, sociais e pessoais caíram 37,5%.
O EMAE é tomado como uma estimativa da evolução do Produto Interno Bruto (PIB) do ano 2020, que será divulgado oficialmente em março.
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