Coluna Internacional

Israel se recusa a cessar-fogo após decisão da ONU

O ministro das Relações Exteriores de Israel, Israel Katz, emitiu uma declaração contundente em resposta à decisão da Organização das Nações Unidas (ONU) de exigir um cessar-fogo imediato. Em meio a crescentes tensões na região, Katz afirmou categoricamente que Israel não irá interromper suas operações militares.

Em uma mensagem publicada nas redes sociais hoje, Katz reiterou o compromisso de Israel em proteger seus cidadãos e garantir a segurança do país. Ele declarou que as Forças de Defesa de Israel continuarão suas operações até que todos os reféns sejam libertados, enfatizando a determinação em destruir o grupo militante Hamas.

A decisão da ONU, que instava a um cessar-fogo imediato, foi criticada pelo governo israelense. Segundo eles, tal medida prejudicaria os esforços em andamento para garantir a libertação dos reféns e poderia fortalecer a posição do Hamas. O comunicado do gabinete do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu expressou preocupação de que a pressão internacional sobre um cessar-fogo pudesse ser interpretada pelo Hamas como uma concessão sem a necessária reciprocidade na libertação dos reféns.

Além disso, Israel expressou desapontamento com a abstenção dos Estados Unidos na votação do Conselho de Segurança da ONU. O primeiro-ministro Netanyahu acusou a Casa Branca de abandonar sua posição de apoio a Israel em momentos críticos.

A recusa de Israel em aceitar o cessar-fogo sinaliza uma escalada das tensões na região e levanta preocupações sobre o prolongamento do conflito. Enquanto isso, a comunidade internacional observa com cautela os desdobramentos dessa crise geopolítica complexa.