Economia

Impacto do novo Auxílio Emergencial no comércio deverá ser 1/8 do registrado em 2020, indica CNC

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Redução nos valores pagos e comprometimento da renda da população devem prejudicar o setor varejista. A Caixa Econômica Federal começou a pagar nesta terça-feira (6) a nova rodada do Auxílio Emergencial. Apesar da ajuda, a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) aponta que o impacto do auxílio no comércio deverá ser equivalente a apenas 12,3% do registrado pelo benefício no ano passado, embora permaneça positivo.
A confederação estima que R$ 12,75 bilhões deverão ser destinados ao consumo no varejo – ou seja, 31,2% dos auxílios pagos. Em 2020, o valor injetado no comércio pelo benefício foi de R$ 103,8 bilhões.
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A estimativa considera a redução dos valores pagos à população, além do comprometimento da renda familiar. O novo auxílio será pago a 45,6 milhões de pessoas, em 4 parcelas de valores que poderão variar entre R$ 150 e R$ 375.
Para o presidente da CNC, José Roberto Tadros, o pagamento do auxílio é uma medida positiva para a população e ao estímulo da economia, mesmo considerando o impacto que o setor sofrerá pela redução dos valores do programa para este ano.
“É preciso observar que a partir de setembro, quando o auxílio foi reduzido à metade, o varejo conseguiu manter as vendas aquecidas. Isso porque há fatores que também impactam a capacidade de consumo da população, como o nível de isolamento social, as condições de crédito e a inflação”, disse Tadros.
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