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GUERRA NO HOSPITAL (NEWS DO RENATO RIELLA – 18 OUT)

Morte de até 300 pessoas na explosão de um hospital suspendeu a expectativa de invasão da Faixa de Gaza pelos israelenses.
Presidente dos EUA, Joe Biden, chegou hoje a Tel Aviv para visita de alto risco. Diante dos últimos fatos, a Jordânia cancelou reunião de cúpula planejada com Biden, que envolveria também o presidente palestiniano Mahmoud Abbas e o presidente egípcio Abdel Fattah al-Sisi. O mundo todo vive em expectativa, à espera dos resultados desses contatos políticos.

Governo de Israel responsabilizou, em comunicado, o grupo Jihad Islâmica pelo ataque ao hospital. Afirma que “foi lançada uma barragem de foguetes inimigos em direção a Israel, que passou nas proximidades do hospital, quando este foi atingido”. Jihad nega ter feito o disparo, abrindo mais uma polêmica na guerra.

ONU – Conselho de Segurança da ONU vai tentar votar hoje, mais uma vez, comunicado sobre a guerra. Difícil obter um texto de consenso.
E prossegue a incerteza sobre a comitiva de 28 brasileiros que estão na fronteira do Egito tentando fugir da guerra. Aguardam abertura de passagem para poder embarcar de volta ao Brasil.

SERVIÇOS – Setor de serviços no Brasil teve queda de 0,9% em agosto, na comparação com o mês anterior. É a primeira queda depois de três altas consecutivas. De maio a julho, o setor havia acumulado ganho de 2,1%.
Segundo o IBGE, o setor cresceu 0,9% na comparação com agosto de 2022, acumula altas de 4,1% no ano e de 5,3% em 12 meses.

JUROS – O Fundo Monetário Internacional (FMI) declarou que os banco centrais poderão precisar manter a política monetária mais restritiva durante um período de tempo maior do que o previsto, com persistência de juros mais elevados.
A tendência de queda da inflação não afasta a narrativa de “pouso suave” nas taxas de juros.
O FMI alerta que, por mais que os bancos se beneficiem com as altas taxas de juros, percebem que as perdas com empréstimos também podem aumentar.

MARCO TEMPORAL – Senador Alan Rick, presidente da Comissão de Agricultura e Reforma Agrária no Senado Federal, afirma que o Governo Federal está num “beco sem saída” quanto ao marco temporal.
Cita a decisão do Supremo Tribunal Federal, de que é preciso indenizar o produtor rural que de boa fé adquiriu uma terra. Adverte que as indenizações aos atuais proprietários podem atingir até trilhões de reais.

CORTE – Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) sofreu redução de R$ 116 milhões neste ano. Desses, R$ 66 milhões poderão ser liberados até dezembro.
Os R$ 50 milhões restantes representam corte efetivo.

CPMI – Marcada para hoje votação do relatório da CPMI do 8 de janeiro do Congresso Nacional.
São mais de mil páginas, que pedem o indiciamento de 61 pessoas, entre civis e militares. Dentre os nomes, estão o do ex-presidente Jair Bolsonaro, dos ex-ministros Braga Netto e Augusto Heleno, e do ex-chefe da Ajudância de Ordens, Mauro Cid.

ELEIÇÕES – Governo da Venezuela e oposição chegaram a acordo sobre as eleições no país no ano que vem, numa negociação mediada pela Noruega.
As eleições terão observadores internacionais (incluindo União Europeia), imprensa livre e liberdade total.
Pelo entendimento, nenhum candidato será impedido de concorrer. Em retribuição, os Estados Unidos poderão levantar sanções aplicadas sobre o petróleo venezuelano.

AMAZONAS – Após atingir a maior seca em 121 anos, Rio Negro continua descendo em Manaus (AM), com cota de 13,49. Previsão é que o nível das águas continue baixando até o início de novembro.
Em quase toda a orla da capital, o cenário é o mesmo: o Rio Negro se afastou de Manaus e deu lugar a bancos de areia e pequenos filetes de água.

DESONERAÇÃO – Adiada mais uma vez no Senado uma proposta muito esperada pelos empresários brasileiros.
Pedido de vista coletiva prorrogou, por uma semana, a votação no Senado do Projeto de Lei que mantém até 2027 a desoneração da folha de pagamento para 17 setores da economia.

TRÊS PROJETOS – Senado aprovou três projetos relativos ao SUS.
O primeiro deles obriga o Sistema Único de Saúde a realizar cirurgia reparadora para pessoas que possuem lábio leporino.
O texto retornará para análise da Câmara dos Deputados.

Outro projeto garante assistência psicológica à mulher desde a gestação até o puerpério na rede pública de saúde. Segue para sanção presidencial.
O terceiro projeto institui a Política Nacional de Conscientização e Incentivo à Doação e Transplante de Órgãos e Tecidos.
O texto seguirá para sanção presidencial.

OFFSHORES – Ministério da Fazendo tenta aprovar no Congresso o projeto que determina a taxação dos fundos offshores, que são as aplicações financeiras no exterior, e dos exclusivos – também conhecidos como super-ricos. O objetivo é aumentar a arrecadação e alcançar a meta do arcabouço fiscal de zerar o déficit já em 2024.
O texto enfrenta dificuldades para passar na Câmara dos Deputados. O problema está nas diferenças de tributação entre os fundos offshore e exclusivos, com possível prejuízo para os investidores que alocam recursos fora do Brasil.
Pelo projeto, os fundos exclusivos pagariam 15% ou 20% de Imposto de Renda, dependendo se o investimento for de longo ou curto prazo. Já os fundos no exterior ficariam por conta dos ganhos auferidos, sendo que a maior taxa é de 22,5%.

ECONOMIA – Índice Bovespa, da Bolsa de Valores, fechou ontem em 115.908 pontos, com baixa de 0,54% .
MOEDAS

⬇ Dólar Comercial: R$ 5,03 (-0,03%)
⬇ Dólar Turismo: R$ 5,23 (-0,30%)
⬆ Euro Comercial: R$ 5,32 (+0,11%)
⬇ Euro Turismo: R$ 5,55 (-0,12%)
Por RENATO RIELLA