Economia

Facebook anuncia restrições em publicações e páginas de militares em Mianmar

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Rede social disse que está diminuindo a distribuição do conteúdo dos responsáveis pelo golpe de Estado. Polícia de Mianmar dispara canhões de água em manifestantes durante protesto contra golpe militar na capital Naypyidaw, na terça-feira (9) (9)
STR/AFP
O Facebook anunciou nesta sexta-feira (12) que está promovendo restrições aos militares de Mianmar em sua plataforma. As medidas têm objetivo de diminuir o alcance de publicações dos responsáveis pelo golpe de Estado de 1º de fevereiro.
De acordo com a rede social, a distribuição dos posts de páginas e perfis de militares ligados ao Tatmadaw, como são conhecidas a forças armadas do país, foi reduzida. Não haverá também mais recomendações para que pessoas acessem esses endereços, disse o Facebook.
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“O Facebook está tratando a situação em Mianmar como uma emergência”, disse a rede social, em comunicado.
Outra medida foi a suspensão indefinidamente da capacidade de agências governamentais de Mianmar, agora nas mãos dos militares, de enviarem solicitações de remoção de conteúdo ao Facebook por meio de canais reservados para autoridades.
Após o golpe, os militares anunciaram restrições ao uso do Facebook pela população até o último domingo (7). O Twitter também teve acesso restrito no país.
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