Antes de abrir uma conta bancária aos filhos, pais precisam criar regras, como limite de gastos, e orientá-los sobre o valor do dinheiro. Com a popularização de bancos digitais, é cada vez mais comum os jovens terem conta bancária e cartão para fazer compras e passear com os amigos com mais independência.
Embora o Banco Central não tenha números, é certo que hoje também há mais opções de serviços financeiros disponíveis para eles, como cartões pré-pago e cartões de débito e de crédito, que exigem autorização e vínculo com a conta dos responsáveis, respectivamente.
Mas antes de dar essa responsabilidade aos filhos, sejam eles crianças ou adolescentes, os pais precisam criar regras para uso do cartão — como onde utilizá-lo e limite de gastos — e orientá-los sobre o valor do dinheiro.
“Quanto tratamos de assuntos financeiros desde cedo, a propensão de termos futuros adultos se relacionando melhor com dinheiro é bem maior”, disse a planejadora financeira Lavinia Martins.
A especialista acrescenta que o primeiro contato da criança com o dinheiro costuma ser com o cofrinho, quando ela guarda moedinhas e desenvolve conhecimentos em matemática na prática.
Neste episódio do podcast de Educação Financeiro do G1, Lavinia e Amaury Oliva, diretor de cidadania financeira da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), detalham o que os pais devem avaliar antes de dar um cartão de banco aos filhos e como essa ferramenta, se bem utilizada, pode contribuir com a educação financeira de crianças e adolescentes.
Comunicação/Globo
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