Economia

Dólar opera instável após nove altas seguidas

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Na segunda-feira, moeda norte-americana encerrou o dia com alta de 0,11%, a R$ 4,4860. O dólar opera com instabilidade nesta teça-feira (3), após bater novo recorde de fechamento na véspera, e enquanto os mercados aguardam possíveis novas medidas de estímulo das maiores economias do mundo. Também nesta terça, presidentes de Bancos Centrais e ministros da área econômica dos países do G7 realizam uma teleconferência em que devem debater medidas para conter os impactos do surto de coronavírus na economia global.
Às 9h34, a moeda norte-americana era vendida a R$4,4899 , em alta de 0,09%. Veja mais cotações.
Na segunda-feira, o dólar fechou em alta pela 9ª sessão consecutiva, vendido a R$ 4,4860, maior cotação de fechamento nominal (sem considerar a inflação). Na máxima do dia, chegou a R$ 4,5067. No ano, a moeda acumula alta de 11,88%.
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Expectativa de ação conjunta de bancos centrais
Os investidores passaram a contar com uma redução das taxas de juros pelo mundo, depois de dados mostrarem uma forte contração da atividade fabril chinesa em fevereiro. Na véspera, a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) reduziu a previsão de crescimento da economia mundial para 2020, passando a projetar um crescimento de 2,4%, menor expansão desde 2009 e ante expectativa anterior de 2,9%.
O avanço da epidemia do novo coronavírus pelo mundo tem provocado abalos nos mercados globais e elevado as preocupações de investidores e governos sobre o impacto da propagação do vírus nas cadeias globais de suprimentos, nos lucros das empresas e na desaceleração do crescimento da economia global.
Segundo a Reuters, os países do G7 deverão expressar sua determinação para uma ação coordenada conjunta para para mitigar o dano a suas economias. Embora uma fonte do G7 tenha dito à agência que a teleconferência marcada para esta terça-feira não lançará nenhuma ação fiscal ou monetária coordenada imediatamente para impulsionar o crescimento, vários governos e bancos centrais estão se preparando para tomar medidas.
Variação do dólar em 2020
Arte/G1