Economia

Dólar opera em queda em dia de posse de Biden e de Copom

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Na terça-feira, moeda norte-americana fechou em alta de 0,78%, a R$ 5,3456. Notas de dólar e real em casa de câmbio no Rio de Janeiro, nesta sexta-feira *4)
REUTERS/Bruno Domingos
O dólar opera em queda nesta quarta-feira (20), em dia de decisão do Banco Central sobre a taxa básica de juros no Brasil e de posse de Joe Biden como novo presidente dos Estados Unidos.
Às 9h28, a moeda norte-americana subia 0,21%, a R$ 5,3344. Veja mais cotações.
Na terça-feira, o dólar fechou em alta de 0,78%, a R$ 5,3456. No mês e no ano, passou a acumular avanço de 3,05%.
Cenário global e local
No exterior, permanecia o clima mais positivo ao risco nos mercados após na véspera a indicada para comandar o Tesouro dos Estados Unidos, Janett Yellen, defender grandes gastos para estimular a economia.
Nos Estados Unidos, o presidente eleito Joe Biden anunciou nesta quarta-feira, horas antes da posse, uma série de medidas que serão tomadas no primeiro dia no cargo, incluindo o retorno dos EUA à OMS (Organização Mundial da Saúde) e ao Acordo de Paris para o Clima e a reversão de várias outras decisões do atual presidente americano, Donald Trump, como a construção do muro na fronteira com o México e o veto à entrada de cidadãos de países muçulmanos nos EUA.
Por aqui, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central anuncia a partir das 18h30 a decisão sobre o nível da taxa básica de juros, e a expectativa dos analistas do mercado financeiro, a taxa deve permanecer na mínima histórica de 2% ao ano.
Segundo analistas, um dos motivos para a pressão sobre o real é o juro em patamar muito baixo, que deixa a moeda mais vulnerável a operações de hedge ou de financiamento para apostas em outras divisas.
As atenções seguem voltadas para os percalços para o avanço da vacinação contra o coronavírus no Brasil. A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) anunciou nesta terça-feira (19) que a entrega da vacina de Oxford contra a Covid-19 vai atrasar de fevereiro para março por ainda não ter recebido da China um dos insumos para a fabricação do imunizante.
O avanço da vacinação é citado por profissionais do mercado como fator crucial para a recuperação da economia e nas análises sobre os rumos da taxa de câmbio, já que uma economia em crescimento tende a atrair mais investimentos estrangeiros com potencial para baixar o preço da moeda norte-americana.
Histórico da variação do dólar
G1
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