Economia

Dólar opera em queda com situação fiscal no radar

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Na quarta-feira (17), moeda norte-americana fechou em alta de 0,76%, a R$ 5,4147. Notas de dólar
Reuters/Dado Ruvic
O dólar opera em queda nesta quinta-feira (18), dia de retorno pleno aos negócios pós-feriados bancários.
Às 10h13, a moeda norte-americana caía 0,27%, cotado a R$ 5,4001. Veja mais cotações.
Na quarta-feira, na volta do carnaval, o dólar fechou em alta de 0,76%, a R$ 5,4147. Na parcial do mês, ainda acumula queda de 1,02%. No ano, tem alta de 4,39%.
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Cenário
No Brasil, os investidores seguem de olho nas discussões em torno de mais gastos com auxílio emergencial para a população vulnerável, em meio às preocupações com a saúde das contas públicas e rompimento do teto de gastos – considerado a âncora fiscal do país neste momento.
No radar do mercado também está a trajetória da taxa básica dos juros, com parte dos analistas apostando em uma alta já na próxima reunião do Banco Central que nos dias 16 e 17 de março. A expectativa do mercado financeiro para a taxa Selic no fim deste ano subiu de 3,50% para 3,75% ao ano, segundo pesquisa Focus divulgada na véspera. Atualmente, está na mínima histórica de 2% ao ano.
Na cena política, o plenário do Supremo Tribunal Federal decidiu manter preso o deputado Daniel Silveira (PSL-RJ). Integrante da ala bolsonarista do Congresso, Silveira foi preso após ameaçar ministros em vídeo. Com a decisão do STF, cresce a pressão sobre a Câmara, que deve julgar o caso em breve.
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Na agenda de indicadores, o Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M) desacelerou a alta a 2,29% na segunda prévia de fevereiro, depois de subir 2,37% no mesmo período do mês anterior, ainda pressionado pelos preços ao produtor mas com alívio do avanço ao consumidor. Já a inflação da gasolina mais que dobrou em fevereiro.
No exterior, os futuros do minério de ferro na China saltaram 7% nesta quinta-feira, em meio a expectativas de uma retomada na demanda chinesa após o país voltar do feriado de Ano Novo Lunar e com sinais de aceleração na recuperação da economia global somando-se ao otimismo.
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