Economia

Dólar fecha abaixo de R$ 5,50 e termina semana com queda de 1,39%

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Nesta sexta-feira (19), moeda norte-americana fechou em queda de 1,54%, cotada R$ 5,4823. Notas de dólar em casa de câmbio em Jacarta, na Indonésia.
Hafidz Mubarak/Reuters
O dólar fechou em queda de 1,54%, cotado a 5,4823, nesta sexta-feira (19), ainda sentindo efeitos da alta da taxa básica de juros no Brasil e acompanhando o desempenho da divisa norte-americana contra outras moedas de países emergentes. Na semana, a queda acumulada foi de 1,39%.
A sessão também acompanhou os investidores de olho em Brasília, após a morte do líder do PSL no Senado, Major Olimpio (PSL-SP).
Com os resultados desta quinta-feira, a moeda norte-americana acumula queda de 2,18% no mês. No ano, o dólar tem alta de 5,69%. Veja mais cotações.
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Cenário
Os mercados amanheceram mistos, com mistura entre recompra de ações nos Estados Unidos, após movimento de venda na véspera, e intensificação de restrições contra o coronavírus ao redor do mundo.
O mais significativo é o lockdown anunciado em Paris, capital da França. O país iniciou, desde a meia-noite, seu terceiro confinamento em um ano. A medida, desta vez menos restritiva, vai atingir 16 departamentos do país, incluindo Paris, e visa conter a terceira onda de Covid-19.
Funcionam apenas lojas que vendam produtos considerados essenciais poderão abrir, mas agora isso inclui livros e lojas de música. Escolas também permanecerão abertas, mas recebendo 50% dos alunos de cada vez.
O possível desaquecimento da economia fez os preços do petróleo fecharem com tombo de 7% ontem. Nesta sexta, permanecem no radar e amanheceram com novas perdas, ainda que mais modestas.
No Brasil, ainda há eco da subida da taxa Selic de 2% para 2,75% ao ano. Com juros mais altos, a intenção do Banco Central é aumentar o prêmio de risco para atrair investidores estrangeiros e melhorar a entrada de dólares no país, amansando a inflação. Entenda aqui os efeitos.
Mas o mercado financeiro inicia o dia de olho nos efeitos da renúncia de André Brandão da presidência do Banco do Brasil. O executivo é o nono ocupante de cargo estratégico na equipe econômica montada pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, a deixar o cargo.
O substituto foi anunciado: Fausto de Andrade Ribeiro, atual diretor da BB Administradora de Consórcios.
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G1

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