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Disputa de Versões sobre o Golpe de 1964 Chega às Redes Sociais

A decisão do governo de não abordar o golpe militar de 1964 provocou uma disputa de versões nas redes sociais, com representantes políticos expressando diferentes pontos de vista sobre o episódio histórico.

O senador Hamilton Mourão, ex-vice-presidente de Jair Bolsonaro, adotou uma postura conciliadora ao se referir ao golpe, afirmando que “em 31 de março de 1964, a Nação se salvou a si mesma”. Enquanto isso, a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, aproveitou a data para relembrar a história do partido na luta pela democracia, destacando a necessidade de enfrentar os resquícios da extrema-direita que promoveram o golpe.

Até mesmo entre os ministros do Palácio do Planalto, houve manifestações divergentes. Paulo Pimenta, da Secretaria de Comunicação Social, destacou a importância de defender a democracia, enquanto outros permaneceram em silêncio.

A decisão do presidente Lula de não promover atos de memória sobre o período da ditadura recebeu críticas e elogios, sendo defendida por alguns como um gesto de conciliação e contestada por outros como uma omissão diante da necessidade de lembrar e aprender com o passado.

A avaliação no Planalto é de que Lula busca manter um papel de conciliador ao optar pelo silêncio, acreditando que as manifestações sobre o tema devem ser lideradas pela sociedade civil, não pelo governo.

Nesse cenário, a disputa de narrativas nas redes sociais reflete a polarização política e histórica em torno do golpe de 1964, evidenciando as diferentes perspectivas sobre um dos momentos mais controversos da história do Brasil.

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