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Diretor financeiro do Twitter diz que expulsão de Trump da plataforma é definitiva

Impedimento valerá mesmo se Trump concorrer de novo à presidência dos EUA. Logo na sede do Twitter, em foto de 2017
Marisa Allegra William/Twitter/Divulgação
O Twitter não permitirá que Donald Trump, ex-presidente dos Estados Unidos, volte à plataforma, mesmo que se candidate novamente, declarou nesta quarta-feira (10) o diretor financeiro da empresa.
“Conforme nossas políticas, quando você é removido da plataforma, é removido da plataforma, seja você um comentarista, um diretor financeiro ou funcionário público atual ou anterior”, disse Ned Segal em uma entrevista à CNBC.
A expulsão de Trump do Twitter ocorreu depois que apoiadores extremistas do então presidente invadiram o Capitólio, em 6 de janeiro. Cinco pessoas morreram, e o episódio levou à abertura de um processo de impeachment contra o republicano. Nesta terça, o Senado ouviu a acusação contra Trump, uma das etapas do julgamento.
Trump fala pela última vez como presidente dos EUA em Maryland, próximo a Washington
Carlos Barria/Reuters
Depois da invasão ao Capitólio, além do Twitter, o Facebook e outras redes sociais bloquearam o ex-presidente. As empresas, em linha com a acusação apresentada no processo de impeachment, acusam Trump de usar as plataformas para promover a violência.
“Nossas políticas são elaboradas para garantir que as pessoas não incitem a violência”, disse Segal. “E se alguém o fizer, teremos que retirá-lo do serviço e nossas políticas não permitem um retorno.”
Trump tuiteiro
Trump foi um usuário frequente do Twitter ao longo da corrida à Casa Branca e em seus quatro anos no poder, usando a plataforma para anúncios políticos, para acertar contas com seus inimigos e para sua campanha política. Ele tinha mais de 80 milhões de seguidores quando sua conta foi suspensa.
Após as eleições de novembro, o republicano usava as redes para espalhar acusações infundadas de fraude eleitoral. Nesta semana, o estado da Geórgia abriu investigação criminal contra Trump por tentar reverter o resultado.
VÍDEOS: invasão ao Capitólio

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