A recente queda nas cotações do dólar e do petróleo no mercado internacional levou os preços dos combustíveis no Brasil a se aproximarem da paridade com os valores praticados fora do país. De acordo com dados divulgados pela Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom), a defasagem tanto da gasolina quanto do diesel é de apenas 1% em relação ao mercado de referência no Golfo do México.
O recuo nos preços foi impulsionado principalmente pela reação do mercado ao anúncio de novas tarifas comerciais pelos Estados Unidos. O petróleo tipo Brent, que na quarta-feira (02/04) havia fechado em leve alta de 0,62%, a US$ 74,95 o barril, despencou mais de 6% no dia seguinte, sendo negociado a US$ 70,32.
No Brasil, o movimento repercutiu nos valores praticados pelas refinarias. A Petrobras, que detém cerca de 80% de participação no setor de refino, reduziu o preço do diesel na última semana, acompanhada pela Acelen, responsável por aproximadamente 14% do mercado e gestora da Refinaria de Mataripe, na Bahia.
Apesar das oscilações do petróleo, a gasolina permanece sem reajuste há 267 dias nas refinarias da Petrobras. Por outro lado, a Acelen promoveu um pequeno aumento no preço do combustível na última quarta-feira (02/04), de 0,03%, segundo a Abicom.
O cenário indica uma estabilidade momentânea nos preços ao consumidor, mas o mercado segue atento aos desdobramentos da tensão comercial entre EUA e China, que pode impactar novamente os valores globais do petróleo.
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Fonte:Blog do riella
Foto:foto da web
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