Meio Ambiente

Cobra píton de 3 metros assusta moradores e é resgatada do telhado de casa em Fortaleza

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Corpo de Bombeiros do Ceará foi acionado e capturou a cobra. Animal é nativo do sudeste e sudoeste asiático e pode atingir até oito metros de comprimento. Agentes da 2ª Companhia do Batalhão de Busca e Salvamento (BBS) resgataram a cobra píton do telhado de uma casa no Jangurussu, em Fortaleza.
Corpo de Bombeiros/ Divulgação
Uma píton birmanesa, nativa do sudeste e sudoeste asiático, foi apreendida pelos bombeiros no telhado de uma casa em Fortaleza nesta terça-feira (11).
Considerada uma das cinco maiores cobras do mundo, podendo chegar a 8 metros de cumprimento, a espécie exótica e só pode ser criada no Brasil com autorização do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).
De acordo com o Corpo de Bombeiros, há a suspeita de que o animal tenha fugido ou sido solto por algum criador ilegal. Apesar disso, nenhum responsável pela cobra foi encontrado pelos agentes.
Conforme os bombeiros, os agentes da 2ª Companhia do Batalhão de Busca e Salvamento (BBS) foram acionados pelos moradores da casa, localizada no Bairro Jangurussu, que ficaram assustados com o animal de coloração amarelada preso no telhado. Ninguém foi picado pelo animal.
A Superintendência Estadual do Meio Ambiente (Semace) foi informada sobre o caso e deve apurar o ocorrido.
Após o resgate, a cobra píton foi entregue ao Zoológico Sargento Prata. Por não fazer parte da fauna cearense, ela não pode ser solta na natureza. A espécie, que não é venenosa, também pode ser encontrada em regiões pantanosas da Europa.
Bombeiros foram acionados e localizaram o animal
Divulgação
Relembre o caso da naja no DF
No dia 7 de julho, um estudante de medicina veterinária, morador do Distrito Federal, foi picado por uma naja, considerada uma das espécies mais venenosas do mundo.
Assim como a píton, a naja é uma espécie exótica e não pertence à fauna brasileira. Ela foi transferida para o Instituto Butantan, em São Paulo.
Naja que picou estudante no Distrito Federal foi levada para o Instituto Butantan