Economia

Câmara dos EUA aprova plano de US$ 484 bilhões para socorrer empresas e hospitais

Câmara dos EUA aprova plano de US$ 484 bilhões para socorrer empresas e hospitais thumbnail

Pacote tem o apoio do presidente Donald Trump e deve ser promulgado rapidamente. Presidente dos EUA, Donald Trump, durante coletiva diária sobre o novo coronavírus nesta terça-feira (21)
Jonathan Ernst/Reuters
A Câmara de Representantes dos Estados Unidos aprovou nesta quinta-feira (23) um plano de financiamento de US$ 484 bilhões a pequenas empresas e hospitais, elevando a resposta total dos gastos à crise do coronavírus a um total sem precedentes de quase US$ 3 trilhões.
A medida passou na Câmara liderada pelos democratas por um placar de 388 a 5. Os deputados estavam reunidos pela primeira vez em semanas por causa da pandemia de coronavírus.
Os parlamentares, muitos usando máscaras, aprovaram o projeto de lei durante um período estendido de votação organizado com o objetivo de permitir que eles fiquem afastados uns dos outros, de acordo com as recomendações de saúde pública.
A ação da Câmara encaminha o mais recente dos quatro projetos de socorro à Casa Branca, onde o presidente republicano Donald Trump prometeu sancionar rapidamente a lei.
Profissional aplica teste para Covid-19 em Nova York, nos EUA
Lucas Jackson/Reuters
O Senado, controlado pelos republicanos, aprovou a legislação em votação oral na terça-feira. Mas ameaças de oposição de alguns membros de ambos os partidos levaram os líderes do Congresso a convocar a Câmara inteira de volta a Washington para a votação na Câmara, apesar das ordens estaduais de ficar em casa visando controlar a propagação do vírus.
A Câmara também aprovou um comitê seleto, com poder de intimação, para investigar a resposta dos EUA ao coronavírus. Ele terá amplos poderes para investigar como os dólares federais estão sendo gastos, a preparação dos EUA e as deliberações do governo Trump.
Nos corredores do Capitólio, os legisladores caminhavam com máscaras ou rostos cobertos por lenços – como foi o caso da líder da Câmara, Nancy Pelosi – ou até mesmo cobrindo a boca com pastas improvisadas.