Direto do Planalto Últimas Notícias

CAI ENDIVIDAMENTO

Número de brasileiros endividados no Brasil caiu pelo segundo mês consecutivo. Houve redução de 34.495 pessoas na comparação com junho, atingindo 71,4 milhões de inadimplentes, segundo o Serasa.
Entre os principais responsáveis pela redução da inadimplência estão os débitos com bancos e cartões de crédito, como consequência do programa Desenrola Brasil. Dívidas com bancos e cartões de crédito registraram redução de 1,6 ponto percentual, atingindo 29,53% em julho.
Houve queda no percentual de déficits no varejo, que passou de 11,44% para 11,1% na comparação dos dois últimos meses. O segmento de utilities (contas de água, luz e gás) teve alta de 22,07% para 23,9%, enquanto o de financeiras apresentou elevação de 15,22% para 15,3%.
Julho acumulou 265 milhões de dívidas, que somaram R$ 351 bilhões. O valor médio devido por brasileiro é de R$ 4.923,97. A inadimplência alcança 43,72% da população adulta do Brasil.

DESENROLA – Até 11 de agosto, o Programa Desenrola Brasil soma R$ 8,1 bilhões em volume financeiro negociado.
Os dados abrangem a Faixa 2, que inclui dívidas bancárias dos clientes que tenham renda mensal superior a dois salários-mínimos e menor que R$ 20 mil. Número de contratos de dívidas negociados chega a 1,296 milhão, beneficiando 985 mil clientes bancários. A adesão ao programa irá até 31 de dezembro.

ASSASSINATOS – Número geral de assassinatos continua em queda no Brasil, segundo o índice nacional de homicídios criado pelo site g1, com base nos dados oficiais dos 26 estados e do DF, ficando estável na Capital Federal.
Foram 19,7 mil assassinatos nos seis primeiros meses de 2023. Representa queda de 3,4% em relação ao mesmo período do ano passado. Dez estados tiveram altas nas mortes violentas: AC, AL, AP, ES, MA, MG, RJ, RS, SC e TO.
Em 2022, o Brasil teve queda de 1% no número de assassinatos, com 40,8 mil mortes violentas intencionais. O índice vem caindo ano a ano e chegou a 60 mil mortes/anos na década passada, o que demonstra a intensidade da queda.

FEMINICÍDIOS – O Brasil se move para enfrentar os feminicídios e suas consequências. Senado aprovou projeto que garante pagamento de auxílio-aluguel, por até seis meses, para proteger vítimas de violência doméstica. O texto segue para sanção presidencial.
Caberá aos estados e municípios financiar o auxílio, por meio do Sistema Único de Assistência Social (SUAS). No ano passado, foram 1.437 casos de feminicídio registrados no Brasil, em comparação com 2021 — quando foram 1.347 casos, um aumento de 6,1%.

PREVENÇÃO – Pacto Nacional de Prevenção aos Feminicídios foi anunciado pelo Presidente Lula no encerramento da Marcha das Margaridas em Brasília.
Ministério das Mulheres vai coordenar ações governamentais nessa área, Como ação inicial do Pacto, serão entregues 270 unidades móveis para realizar o atendimento direto de acolhimento e orientação às mulheres.

ÓRFÃOS – Enquanto no Brasil não se adotam medidas efetivas contra o feminicídio, o Governo do DF adota medidas compensatórias, consideradas necessárias.
Encaminhou projeto à Câmara Legislativa estabelecendo assistência financeira, em caráter temporário, aos órfãos de feminicídio. Intitulado Programa Acolher Eles e Elas, o auxílio será de até um salário mínimo (R$ 1.320) por criança ou adolescente.

SUS – Santas casas de misericórdia respondem atualmente, no Brasil, por 40% das internações de média complexidade e por 61% das internações de alta complexidade no Sistema Único de Saúde (SUS).
A informação é do Ministério da Saúde, que defende no Congresso a aprovação do Projeto de Lei 1.435/22, que prevê a revisão periódica, em dezembro, da tabela para remuneração de serviços prestados ao SUS.
A rede de santas casas brasileira conta com 1.804 hospitais e emprega mais de um milhão de profissionais. Oferece 175.225 leitos, sendo mais de 20 mil de unidade de terapia intensiva (UTI) ao ano. Realiza mais de cinco milhões de internações, 1,7 milhão de cirurgias e mais de 220 milhões de atendimentos ambulatoriais.

APAGÃO – Comissão de Fiscalização Financeira da Câmara dos Deputados convida o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, para prestar esclarecimentos sobre o apagão que atingiu o Brasil nesta semana – ainda sem data marcada.
Em coletiva de imprensa, ele declarou que não conhece a causa da perda de energia, pedindo à Polícia Federal e Agência Brasileira de Investigação (Abin) que investigue a causa do blecaute.

LUCRO – BNDES teve lucro operacional de R$ 3,7 bilhões no primeiro semestre deste ano. Este número representa queda de 45% em comparação ao mesmo período do ano passado, quando o banco atingiu R$6,7 bilhões.
Já os desembolsos, que representam os financiamentos para diferentes setores da economia, chegaram a R$ 40,6 bilhões no primeiro semestre de 2023, com crescimento de 22% em relação ao mesmo período do ano anterior. Segundo o BNDES, a redução do lucro estaria associada “a devoluções antecipadas de recursos para o Tesouro Nacional ao longo de 2022”.

CEF – Caixa Econômica encerrou o segundo trimestre deste ano com lucro líquido de R$ 2,6 bilhões, valor 40,9% maior que o do mesmo período do ano passado. No primeiro semestre, o lucro líquido somou R$ 4,5 bilhões, montante 3,2% superior ao mesmo período do ano passado.
No semestre, o banco destacou o crédito imobiliário, com R$ 85,4 bilhões em contratações, beneficiando 1,3 milhão de pessoas.

SEGUROS – Emplacamento de veículos apresentou alta de quase 14% no primeiro semestre deste ano na comparação com igual período do ano passado. Foram 1,88 milhão de unidades vendidas nos primeiros seis meses deste ano, contra 1,65 milhão em 2022.
O bom desempenho do setor contribuiu para o mercado de seguros de automóveis, com a demanda no período registrando crescimento de 12,38% na comparação com o mesmo período do ano passado, segundo dados do Índice Neurotech de Demanda por Seguros (INDS).

CPI DO MST – Ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, deve comparecer à CPI do MST da Câmara dos Deputados na manhã de hoje.

COMPRAS INTERNACIONAIS – Brasileiro nunca comprou tanto em sites estrangeiros, segundo Receita Federal, analisando o número de encomendas internacionais.
A Receita aponta que o crescimento das compras em sites internacionais foi de 150% nos últimos cinco anos.
De 2018 até o momento, houve grande aumento nas remessas de importados. Chegaram ao maior nível em 2022, quando o Brasil recebeu mais de 176 milhões de itens importados.

MUNICÍPIOS – Confederação Nacional de Municípios (CNM) revela que subiu de 7% para 51% o percentual de prefeituras brasileiras endividadas.
Os motivos da crise seriam a dificuldade dos municípios pobres para pagar em dia a folha de funcionários e o custeio da máquina pública. Estudo foi divulgado no encontro da CNM em Brasília, que mobilizou mais de mil prefeitos para discutir a proposta de reforma tributária.
A Confederação afirma que as prefeituras arrecadam menos que os gastos. Acredita que a reforma tributária não vai resolver nada disso, mostrando que só uma reforma fiscal tem poder de equacionar o problema. Uma das propostas é o aumento dos repasses do Fundo de Participação dos Municípios (FPM).

PREÇOS – Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC_S), da Fundação Getúlio Vargas, da segunda quadrissemana de agosto de 2023, caiu 0,07%. Acumula alta de 4,05% nos últimos 12 meses.
Os números são anteriores ao aumento dos combustíveis desta semana.

ECONOMIA – Pelo 12º dia consecutivo, a Bolsa de Valores brasileira caiu. Ontem, o índice Bovespa fechou em 115.591 pontos, com baixa de 0,50%

MOEDAS – FONTE: BC
Dólar Comercial: R$ 4,98 (-0,01%)
Dólar Turismo: R$ 5,18 (-0,04%)
Euro Comercial: R$ 5,42 (-0,31%)
Euro Turismo: R$ 5,66 (-0,23%)
Por RENATO RIELLA