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BOLSONARO LANÇA PROGRAMA PARA SUBSTITUIR MINHA CASA, MINHA VIDA

BOLSONARO LANÇA PROGRAMA PARA SUBSTITUIR MINHA CASA, MINHA VIDA
Presidente Bolsonaro lançou o programa habitacional chamado de Casa Verde e Amarela, reformulação do Minha Casa Minha Vida, com foco na regularização fundiária e na redução da taxa de juros.
Bolsonaro assinou a Medida Provisória que cria o programa. A meta é atender 1,6 milhão de famílias de baixa renda.

A proposta é facilitar o financiamento habitacional até 2024, permitindo o acesso das famílias a moradias populares com melhor estrutura física nas unidades.

RENDA BRASIL – A equipe do Ministro da Economia, Paulo Guedes, pretende lançar o Renda Brasil, provavelmente esta semana, com ampliação do Bolsa Família.

No entanto, está sendo discutida a exclusão de outros benefícios sociais. Aguarda-se também o restante das sugestões do Governo na Reforma Tributária e uma versão menor do Pró-Brasil, com investimentos em infraestrutura dentro do limite do teto de gastos.
O líder do Governo na Câmara, Ricardo Barros, espera reunião com ministros para definir a apresentação dessas medidas.

AUXÍLIO – Presidente Bolsonaro afirmou que poderá decidir o novo valor do auxílio emergencial até sexta-feira (28/8), a ser prorrogado até dezembro, em valor de R$ 250 a R$ 400, conforme as discussões que ainda estão sendo feitas no Governo.

BRASIL – O balanço diário do Ministério da Saúde registrou 1.271 novas mortes pela covid-19 ontem.
O total de óbitos chegou a 116.580

Os estados com mais mortes registradas foram: São Paulo (28.912), Rio de Janeiro (15.560), Ceará (8.339), Pernambuco (7.425) e Pará (6.078).

FUNDEB – O Senado aprovou o Fundo de Desenvolvimento e Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb), em novas modalidades, que passam a vigorar a partir de 2021.

O Fundeb atende todas as etapas anteriores ao ensino superior e representa 63% do investimento público em educação básica. Os recursos do fundo são destinados às redes estaduais e municipais de educação, conforme o número de alunos matriculados na educação básica.
Foi aumentada de forma gradativa a participação da União no Fundeb, passando dos atuais 10% até chegar, em 2026, a 23%.

VIAGEM – Presidente Bolsonaro está hoje em Santana do Paraíso (MG), onde participa da cerimônia de retomada do Alto Forno 1 da Usina de Ipatinga – Usiminas.

PORTOS – Sancionada a Medida Provisória 955/2020, que altera a Lei dos Portos e torna a atividade portuária mais aberta para a realização de negócios.

A flexibilização de contratos de arrendamento é uma das principais mudanças lei. Não há mais necessidade de licitação quando apenas um interessado em arrendamento portuário for inscrito no processo. A contratação será feita por chamamento público.

CRÉDITO – A Caixa Econômica e a Confederação Nacional da Indústria (CNI) fizeram acordo de cooperação técnica para facilitar o acesso ao crédito por micro e pequenas indústrias.
Os juros poderão ser até 28% menores que a taxa balcão e há possibilidade de carência de até 60 meses para pagamento. O dinheiro pode ser usado tanto para capital de giro, como para aquisição de máquinas e equipamentos.

AGROPECUPARIA – Expectativa de crescimento para o Produto Interno Bruto (PIB) do setor agropecuário para este ano foi revista de 2% para 1,5%. Para o ano que vem, a projeção é que o índice chegue a 3,2%, segundo o Ipea.

Há melhora nas estimativas para a lavoura neste ano, que passou de 3% para 3,6%, com o crescimento da produção de soja em 5,9%, de arroz em 7,3%, do trigo, 41%, da cana-de-açúcar, 2,4%, e do café, em 18,2%, de acordo com o IBGE.

A pecuária poderá ter queda de 2,8%, principalmente por causa da produção de carne bovina, com previsão de diminuir 6,3%. A carne suína deve subir 5,2% este ano e a produção de ovos, 2,8%. A produção de frango está com previsão de queda de 0,6% e a de leite deve diminuir 0,2%.

PRODUÇÃO – Conab projeta que o Brasil pode colher até 278,7 milhões de toneladas de grãos na safra 2020/2021. O volume é 8% acima do que o país produziu na safra 2019/2020.

A colheita de soja deve render 133,5 milhões de tonelada. O milho deve atingir 112,9 milhões de toneladas. O arroz deverá ter uma colheita de 11,98 milhões; e o feijão, mais de 3,04 milhões. A safra de algodão deverá ser de 2,55 milhões de toneladas de pluma.

FINANCIAMENTO – O montante de recursos liberados para financiamento de veículos teve queda de 11,8% no primeiro semestre de 2020, com registro de R$ 63,7 bilhões, nos primeiros seis meses do ano, frente aos R$ 72,3 bilhões atingidos no mesmo período de 2019.

Os dados são da Associação Nacional das Empresas Financeiras das Montadoras (Anef). Abril registrou o pior desempenho dos últimos doze meses. A inadimplência se manteve estável no primeiro semestre de 2020.

PIB – Ranking da entidade Austin Rating mostra que maiores quedas da economia, entre 38 países que divulgaram dados oficiais do segundo trimestre, foram no Peru (27,2%) e Reino Unido (20,4%).

O PIB (Produto Interno Bruto) do Brasil caiu menos do que o da maioria das economias da zona do euro e de outros países da América Latina, como México, Colômbia, Chile e Peru.
O dado oficial do PIB brasileiro, que será divulgado no próximo dia 1º de setembro, deve mostrar uma contração de até 10% na economia.

Na Zona do Euro, os países com retração mais drástica da atividade econômica no segundo trimestre foram a Espanha (-18,5%), Portugal (-13,9%) e França (13,8%). Nos Estados Unidos, o recuo foi de 9,5%. Na China, houve alta de 11,5%.

ECONOMIA – Dólar fechou ontem a R$ 5,527, com recuo de R$ 0,067 (-1,19%).
O índice Ibovespa, da Bolsa de Valores, atingiu 102.118 pontos, com leve recuo de 0,18%.
Por RENATO RIELLA