Economia

Bolsa brasileira chega a 1 milhão de mulheres como investidoras pessoas físicas

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CPFs femininos ainda são minoria na B3, mas fatia é a maior desde que a bolsa divulga dados: 27,34% do total. Ibovespa é o principal índice da B3, a bolsa brasileira
Amanda Perobelli/Reuters
A B3 chegou, no fim de abril, a 1 milhão de CPFs femininos dentre todas as pessoas físicas que investem na bolsa de valores brasileira. Desde 2011, último dado disponível, o aumento de mulheres investidoras foi de 590%.
No último balanço, de 30 de abril, eram 1.007.982 mulheres com contas abertas na bolsa. Ainda que sejam minoria, a fatia de mulheres também é a maior em 10 anos: elas são 27,34% do total.
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Os homens são 2.679.044, ou 72,66% das contas abertas. Ao todo, a bolsa chegou a 3.687.026 milhões de investidores, um aumento de 532% desde 2011.
O crescimento de investidores na bolsa aceleraram bastante com a queda recente das taxas de juros. De 2018 a 2019, o número passou de 813 mil para 1,6 milhão. Em 2020, a quantia subiu para 3,2 milhões.
A aceleração de mulheres na bolsa foi ainda mais intensa. A parcela de mulheres em 2018 era de 22,06%. Em 2020, chegou a 26,24%.
Investidores pessoas físicas na B3
G1 Economia
O fim de março, a B3 atingiu a marca de 3,5 milhões de investidores pessoas físicas. Nos 3 primeiros meses do ano, o número de novos ingressantes chega a 331,9 mil.
A evolução mostra que o maior interesse por investimentos em renda variável continua, mesmo com a elevação da taxa básica de juros (Selic) em março, que passou de 2% para 2,75% ao ano.
Os investidores pessoas físicas representam cerca de 20% dos negócios na bolsa do Brasil, também em tendência de alta. A maioria esmagadora está na região Sudeste. Os quatro estados reúnem 73,4% das pessoas físicas na B3.
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