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Bloqueios reduzidos.

Há carência de informações confiáveis, mas os bloqueios de estradas estão sendo suspensos na maioria das regiões. Governo de São Paulo informa que não há mais nenhuma interrupção de tráfego no estado.

Ontem, Presidente Bolsonaro pediu que manifestantes desobstruam as rodovias federais. Em vídeo, afirmou:
“É preciso respeitar o direito de ir e vir das pessoas”. Disse que os protestos em rodovias prejudicam a economia do país.

EXÉRCITO – Houve ontem grandes concentrações de público no Setor Militar Urbano de Brasília e em frente a quartéis do Exército, em cerca de 100 cidades, de 20 estados.
É um movimento sem lideranças, totalmente pacifico, sem reivindicações claras.

A massa está insatisfeita com os rumos do processo eleitoral e pede a anulação da eleição, defendendo a intervenção das Forças Armadas. Tudo indica que o movimento prossegue, com novas mobilizações.

Nas redes sociais, predominou orientação para que não houvesse referências ao candidato Bolsonaro nem cartazes nesse sentido.

BALANÇA COMERCIAL- Desempenho da safra de grãos e a recuperação das exportações de carne fizeram o superávit da balança comercial dobrar em outubro.
No mês passado, o Brasil exportou US$ 3,921 bilhões a mais do que importou – alta de 90% em relação ao registrado em outubro do ano passado, de US$ 2,064 bilhões.

De janeiro a outubro, a balança comercial brasileira acumula superávit de US$ 51,64 bilhões. Isso representa 11,7% a menos que o registrado nos mesmos meses do ano passado.
No mês passado, o Brasil vendeu US$ 27,299 bilhões para o exterior e comprou US$ 23,378 bilhões.

As exportações subiram 27,1% em relação a outubro do ano passado. As importações cresceram 19,8%.

PISO DA ENFERMAGEM – Senado fará neste mês esforço concentrado presencial para esgotar pautas que ficaram pendentes antes das eleições.

Destaque para projetos que tratam das fontes de custeio para pagar o piso da enfermagem e indicações de autoridades, como embaixadores, diretores de agências e ministros de tribunais superiores.

INDÚSTRIA – Em setembro de 2022, a produção industrial nacional caiu 0,7% frente a agosto, sendo a segunda taxa negativa consecutiva.
Frente a setembro de 2021, a indústria cresceu 0,4%. No ano, a indústria acumula queda de 1,1% e, em 12 meses, cai 2,3%.

Entre as atividades, as influências negativas mais importantes vieram de produtos alimentícios (-2,9%), metalurgia (-7,6%) e coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-2,6%). Vale destacar também os recuos em bebidas (-4,6%) e produtos de madeira (-8,8%).

Entre as cinco atividades em alta, indústrias extrativas (1,8%) e máquinas e equipamentos (2,2%) exerceram os principais impactos em setembro de 2022.

PÓLIO – Ministério da Saúde lançou novo plano para organizar o trabalho da União, dos estados e dos municípios no combate à poliomielite. Entre as ações prioritárias está o fortalecimento da vigilância epidemiológica e da vacinação.

O Brasil está livre da poliomielite há 32 anos, mas a forte queda da cobertura vacinal desde 2015 preocupa. No ano passado, o índice ficou abaixo de 70%, quando a recomendação é de 95%.
Nos dias 17 e 18 deste mês, o plano deve ser discutido com os estados.

POPULAÇÃO – Censo de 2022 entrevistou, por enquanto, 136 milhões de pessoas, em 47,7 milhões de domicílios, o que corresponde a 66% da população brasileira, segundo o IBGE.

Desse total, 31,69% estão na Região Nordeste, 38,45% no Sudeste, 13,99% no Sul, 8,88% no Norte e 6,99% no Centro-Oeste. Foram recenseados 70.310.113 mulheres e 65.712.079 homens. Além disso, 1.230.778 indígenas e 1.009.778 quilombolas também já entraram na pesquisa.

IBGE mantém a data de 28 de dezembro para a entrega das informações preliminares referentes à população dos municípios para o Tribunal de Contas da União (TCU).

AFTOSA – Vai até o dia 30 a segunda etapa da Campanha Nacional de Vacinação contra a Febre Aftosa 2022, abrangendo o DF e os estados.

JUROS NOS EUA – Deve repercutir hoje, no mercado brasileiro, a decisão do Federal Reserve (FED), banco central dos Estados Unidos, que elevou a taxa básica de juros americana em 0,75 ponto percentual, para a faixa de 3,75% a 4% ao ano.

É o quarto aumento consecutivo desta magnitude e a quinta alta implementada em 2022.
Declaração do FED indica que as próximas altas serão menores, mas permanece a incerteza, diante do risco de recessão nos Estados Unidos .

JUROS NO BRASIL – No Brasil, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) indica que deverá manter ainda por bom tempo a taxa básica de juros em 13,75% ao ano.
O BC mantém atenção especial à evolução da inflação de serviços.

TRANSIÇÃO – Ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira, iniciará hoje o processo de transição de governo, junto com o Vice-Presidente eleito Geraldo Alckmin.

ECONOMIA – Dólar fechou na terça-feira (1º) a R$ 5,114, com queda de 0,92%.
Índice Ibovespa, da Bolsa de Valores, atingiu 116.929 pontos, com alta de 0,77%.
Por RENATO RIELLA