Economia

Banco Central permite integração da agenda do celular ao PIX

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Caberá aos bancos desenvolver soluções que integrem o Pix à agenda dos celulares dos clientes. BC também proibiu a fixação de limites para o número de transações pelo Pix. Quem usa o PIX – sistema de pagamentos instantâneo do Banco Central – poderá integrar a agenda do celular ao sistema de pagamentos, informou nesta quinta-feira (18) o Banco Central. O número de celular é uma das chaves que podem ser cadastradas no PIX.
Ainda segundo o BC caberá às instituições que participam do Pix – bancos e fintechs, por exemplo – desenvolver soluções para integrar os aplicativos usados para fazer operações do PIX à agenda dos celulares dos clientes.
“A mudança visa a facilitar a identificação de quem cadastrou seu número de celular como chave PIX, simplificando ainda mais a experiência do pagamento com a funcionalidade”, afirmou o BC.
A ideia é que o usuário possa identificar na agenda os contatos que têm o celular como chave de PIX.
Além do celular, os usuários podem cadastrar o CPF, CNPJ, e-mail ou uma chave aleatória para receber pagamentos e transferências por PIX.
O BC também permitiu a mudança no nome sem que seja necessário regirar novamente a chave PIX.
“Essa possibilidade facilitará, por exemplo, o ajuste quando uma pessoa alterar o nome em decorrência de casamento, ou uma empresa alterar o nome fantasia do estabelecimento”, explicou o documento. Também foi autorizado o uso do nome social na chave PIX.
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Sem limites para transações
O BC informou ainda que incluiu no regulamento do PIX que as instituições não podem fixar limites para o número de transações PIX que a pessoa recebe ou faz. “Essa vedação é necessária para garantir condições competitivas equânimes entre diferentes instrumentos de pagamento”, informou o BC.
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