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Balança comercial registra superávit de US$ 1,482 bilhão em março

Exportações somaram US$ 24,505 bilhões e, importações, US$ 23,023 bilhões no mês passado. Considerando-se a média diária, exportações aumentaram 27,8% e, importações, 51,7%. A balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 1,482 bilhão em março. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (1º) pelo Ministério da Economia.
O resultado, no entanto, foi menor do que o registrado em março de 2020, quando o superávit ficou em US$ 3,832 bilhões.
O superávit é registrado quando o valor das exportações supera o das importações. Quando ocorre o contrário, é registrado déficit comercial.
No mês passado as exportações somaram US$ 24,505 bilhões e, as importações, US$ 23,023 bilhões.
Considerando a média por dia útil, o valor das exportações apresentou alta de 27,8% e, o das importações, avançou 51,7%. A comparação é com março de 2020.
Primeiro trimestre
No acumulado do primeiro trimestres, a balança comercial registra superávit de US$ 1,648 bilhão. No período, as exportações somaram US$ 55,635 bilhões e, as importações, US$ 53,987 bilhões.
O país registrou aumento de 41,6% nas vendas da indústria extrativa, de 17% nas exportações agropecuárias e de 6,5% nas vendas da indústria de transformação.
Nas importações, também foram registradas altas em todos os setores: Indústria de transformação (24%); agropecuária (15,4%) e indústria extrativa (12,8%).
Previsões para 2021
O Ministério da Economia elevou a previsão de superávit da balança comercial em 2021, de US$ 53 bilhões para US$ 89,4 bilhões. Se confirmado esse valor, significará aumento de 75% em relação ao resultado de 2020.
A projeção da pasta é que as exportações cresçam 27% e cheguem a US$ 266,6 bilhões. Já as importações devem crescer 11,6%, para S$ 177,2 bilhões.
As novas estimativas do Ministério da Economia foram apresentadas pelo secretário de Comércio Exterior, Lucas Ferraz. De acordo com ele, os dados levam em consideração a nova conjuntura internacional que sugere um crescimento expressivo no comercio internacional em todo o mundo, com o avanço da vacinação contra a Covid-19.
Ferraz destacou ainda que, além do comércio de bens agrícolas, o governo estima uma melhora nas vendas de bens manufaturados e de itens da indústria extrativa.
Pandemia
Ferraz destacou que, mesmo que haja uma nova onda da pandemia, ela não deve trazer tanto impacto negativo para as economias como foi o caso do segundo trimestre do ano passado.
“Há um aprendizado com a crise, os governos aprendem e há um aprendizado dos consumidores. Os consumidores estão se adaptando, estão aprendendo a conviver em um ambiente em que o uso de tecnologias se torna mais necessário. Ainda que venha a ocorrer um impacto negativo, não acreditamos que será um impacto alto o suficiente para mudar complemente a rota do que prevemos para o final do ano”, afirmou.
Ferraz afirmou, no entanto, que os dados econômicos do segundo trimestre apontam que ele será “menos exuberante” do que foi o primeiro trimestre.
“Não só dados de comércio, mas dados de trabalho, próprio investimento estrangeiro direto. É possível que no segundo trimestre, com o agravamento da pandemia, a economia cresça menos. Mas a tendência é de franco crescimento a partir do segundo semestre”.
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