O ministro do Turismo, Celso Sabino, classificou como “injusta” sua expulsão do União Brasil, oficializada nesta segunda-feira (8). Em uma live no Instagram, Sabino afirmou que a decisão ocorreu porque escolheu permanecer no comando do Ministério do Turismo e apoiar o projeto político do presidente Lula (PT), que, segundo ele, “é o melhor para o país”.
A Executiva Nacional do União Brasil aprovou, por 3/5 dos votos, a expulsão do ministro e a anulação de sua filiação. A medida também dissolveu o diretório do partido no Pará — até então presidido por Sabino — e instalou uma comissão provisória.
O processo teve início após o ultimato da sigla, que determinou que seus filiados deixassem os cargos no governo federal sob pena de serem punidos por infidelidade partidária. Sabino chegou a entregar uma carta de demissão ao presidente Lula, mas voltou atrás e permaneceu no cargo.
O ministro, que pretende disputar o Senado em 2026, afirmou que seguirá seu projeto político “ao lado do melhor presidente que o Brasil já teve” e declarou que trabalhará para ampliar a votação de Lula no Pará. Sabino também disse analisar convites de outras legendas para definir seu futuro partidário.
A expulsão ocorre em meio ao afastamento da Federação PP-União Brasil do governo após o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro no STF. Diferentemente de Sabino, o ministro do Esporte, André Fufuca (PP-MA), não sofreu pressão similar de seu partido e continua na pasta.





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