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Professores da rede pública do DF entram em greve por tempo indeterminado a partir de 1º de junho

Os professores e orientadores da rede pública do Distrito Federal aprovaram, em assembleia realizada na manhã desta terça-feira (27/5), a deflagração de greve por tempo indeterminado, com início marcado para a próxima segunda-feira, 1º de junho. A decisão respeita o prazo legal de 72 horas entre a aprovação e o início da paralisação.

A mobilização faz parte da campanha salarial da categoria, que reivindica reajuste de 19,8%, reestruturação do plano de carreira e valorização da titulação. Atualmente, os percentuais adicionais para professores com especialização, mestrado e doutorado são de 5%, 10% e 15%, respectivamente. A proposta da categoria é dobrar esses índices para 10%, 20% e 30% sobre o vencimento básico.

Além das demandas salariais, os educadores pedem a recomposição do quadro de professores efetivos, denunciando que há mais contratos temporários do que efetivos nas escolas públicas do DF. O Sindicato dos Professores (Sinpro-DF) cobra que o Governo do Distrito Federal (GDF) nomeie os profissionais já aprovados em concursos públicos.

Na última reunião com a categoria, realizada em 21 de maio, o secretário executivo da Secretaria de Educação, Isaías Aparecido, afirmou que o GDF não apresentaria uma proposta de reajuste ou reestruturação. Segundo o diretor do Sinpro-DF, Samuel Fernandes, a greve foi a única alternativa diante da ausência de resposta:

“Sem proposta, não temos outra alternativa a não ser decretar a greve.”

Após a assembleia, os manifestantes iniciaram uma caminhada do Eixo Cultural Iberoamericano até o Palácio do Buriti, sede do governo local, como forma de pressionar o Executivo por negociações.

Voz de Brasília

Fonte: Correio Braziliense

Foto: foto da web