O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), comunicou ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva que pretende encerrar sua trajetória política ao final do atual mandato, em 2026. A sinalização surpreendeu setores do governo e obrigou o Partido dos Trabalhadores a acelerar debates internos sobre um novo nome para disputar o governo de Minas Gerais.
Pacheco era considerado uma peça estratégica no xadrez político mineiro e vinha sendo tratado como possível candidato natural ao Executivo estadual. Além disso, seu nome circulava em Brasília como um dos “supremáveis”, possíveis indicados ao Supremo Tribunal Federal (STF). No entanto, Lula reforçou sua intenção de escolher Jorge Messias, atual Advogado-Geral da União, para a vaga aberta na Corte.
Com o afastamento definitivo da hipótese de Pacheco concorrer novamente em 2026, o PT busca reorganizar sua estratégia no estado, considerado historicamente decisivo nas eleições nacionais. Dirigentes petistas avaliam alternativas e nomes capazes de construir alianças amplas, especialmente porque Minas tem tradicionalmente disputas acirradas e eleitorado dividido.
A saída de Pacheco do cenário eleitoral abre espaço para novas articulações no PSD, no PT e em partidos aliados, que agora reposicionam suas expectativas e projetos para a sucessão estadual. A decisão também provoca ajustes no tabuleiro político nacional, já que o senador sempre teve papel relevante nas negociações entre Executivo e Legislativo.





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