Lula lidera corrida presidencial em todos os cenários para 2026, aponta pesquisa Genial/Quaest
A pouco mais de um ano da eleição presidencial, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) aparece na liderança de todos os cenários de primeiro turno testados pela nova pesquisa Genial/Quaest, divulgada nesta quinta-feira (17). O levantamento mostra vantagem do petista sobre os principais nomes da direita e centro-direita, incluindo Michelle Bolsonaro, Tarcísio de Freitas e Eduardo Bolsonaro.
No cenário em que enfrenta o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), atualmente inelegível até 2030, Lula aparece com 32% das intenções de voto, contra 26% de Bolsonaro — uma diferença de seis pontos percentuais. Apesar de não poder disputar, o ex-presidente continua sendo testado por seu capital político e base fiel de eleitores.
Outros nomes que aparecem neste cenário são Ciro Gomes (PDT), com 8%, Ratinho Júnior (PSD), com 6%, Ronaldo Caiado (União Brasil), com 3%, e Romeu Zema (Novo), com 2%. Os indecisos somam 9%, enquanto 14% declaram intenção de votar em branco ou nulo.
Em outro cenário, com Michelle Bolsonaro (PL) como representante da direita, Lula tem 30% das intenções de voto, contra 19% da ex-primeira-dama. Ciro Gomes alcança 10%, Ratinho Júnior 7%, Caiado 5% e Zema 4%. Brancos e nulos chegam a 16%, e indecisos, a 9%.
Quando o nome testado é o do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), Lula amplia a vantagem: aparece com 32%, ante 15% de Tarcísio. Ciro pontua 12%, Caiado 5% e Zema 4%. Os brancos e nulos sobem para 21%, e os indecisos ficam em 11%.
No quarto cenário testado, com Eduardo Bolsonaro (PL-SP) substituindo o pai, Lula tem 31%, contra 15% do deputado federal licenciado. Ciro marca 11%, Ratinho 7%, Caiado e Zema, 5% cada. Os indecisos somam 10%, e brancos e nulos, 16%.
A pesquisa ouviu 2.004 eleitores em todo o país, entre os dias 10 e 14 de julho. A margem de erro é de dois pontos percentuais, com nível de confiança de 95%.
Com a aproximação da eleição de 2026, Lula já sinalizou que pretende disputar a reeleição. Por outro lado, Jair Bolsonaro, embora impedido de se candidatar, continua presente no debate político e ainda não definiu um nome como eventual sucessor.
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