O presidente Luiz Inácio Lula da Silva comentou, nesta terça-feira (2/9), o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro e outros sete réus no Supremo Tribunal Federal (STF). Bolsonaro é acusado pelo procurador-geral da República, Paulo Gonet, de tentar um golpe de Estado para se manter no poder após a derrota eleitoral de 2022.
Após comparecer ao velório do jornalista Mino Carta, em São Paulo, Lula afirmou que espera que o processo seja conduzido com base nos autos e no respeito à presunção de inocência.
“Ninguém está julgando ninguém pessoalmente. Tem um processo, tem os autos, tem delações, tem provas, e a pessoa que está sendo acusada tem o direito à presunção de inocência. Se é inocente, prove que é inocente”, disse o presidente.
Lula também comentou as pressões dos Estados Unidos sobre o caso:
“Não tem por que ficar temendo a acusação americana. O que está acontecendo com os Estados Unidos é algo sem precedentes: um governo se meter a julgar o comportamento da justiça de outro país. É inacreditável.”
O presidente criticou a postura do presidente norte-americano Donald Trump, mas afirmou estar disposto ao diálogo:
“Trump não foi eleito para ser imperador do mundo. Eu não quero brigar com os Estados Unidos. Quero que essa amizade de 201 anos continue democraticamente por mais 201 anos.”





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