O jovem que morreu após invadir a jaula de uma leoa no Parque Zoobotânico Arruda Câmara, em João Pessoa, era conhecido como “Vaqueirinho de Mangabeira” e acumulava dez detenções anteriores, segundo informações confirmadas pela prefeitura. Ele havia sido liberado da prisão apenas dois dias antes, na sexta-feira (28).
O caso ocorreu na manhã deste domingo (30). Segundo as autoridades, o homem escalou uma parede de mais de 6 metros, ultrapassou grades de segurança e usou uma árvore para acessar o recinto da leoa, desrespeitando todas as barreiras de proteção impostas pelo zoológico. Ele morreu após os ferimentos provocados pelo ataque do animal.
Equipes de segurança tentaram impedir a invasão, mas o homem teria agido rapidamente, impossibilitando a contenção. Após o ataque, a leoa foi conduzida novamente para a área de segurança sem necessidade de tranquilizantes, graças ao treinamento contínuo realizado com o animal. Ainda assim, veterinários relataram que a felina ficou estressada e em choque devido ao episódio.
A prefeitura informou que o parque segue todas as normas técnicas do Ibama, incluindo barreiras superiores ao exigido e uma borda negativa de 1,5 metro para impedir aproximação de visitantes. O local foi imediatamente fechado para retirada do corpo e verificação dos protocolos de segurança.
A Semam (Secretaria de Meio Ambiente) abriu investigação para apurar as circunstâncias da invasão e reforçou que o zoológico adotou todos os procedimentos adequados. A administração municipal também declarou solidariedade à família da vítima.
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