O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, descartou nesta quinta-feira (15/5) qualquer possibilidade de reajuste nos valores pagos pelo programa Bolsa Família. Segundo ele, não há estudos, pedidos ou pressões internas para aumentar o benefício. “Não tem estudo, não tem demanda, não tem pedido. Está fora de cogitação”, afirmou o ministro, acrescentando que todos os ministérios estão cientes das restrições orçamentárias.
A declaração vem em meio a um cenário de crescimento acelerado das despesas públicas, o que tem levado a equipe econômica a reforçar o controle sobre os gastos, especialmente em programas de assistência social. “Não há pressão sobre a área econômica para nenhuma iniciativa nova. Isso vale para todos os ministérios. Não há demanda de espaço fiscal”, reiterou Haddad.
Apesar disso, o governo federal publicou uma portaria nesta quinta-feira que altera a chamada “regra de proteção” do Bolsa Família. Essa regra permite que famílias mantenham temporariamente o benefício mesmo com aumento na renda, desde que permaneçam em situação de vulnerabilidade. A nova norma reduz o tempo de transição para permanência no programa.
As mudanças reforçam o foco da equipe econômica em equilibrar as contas públicas, diante de um orçamento cada vez mais pressionado. Em novembro do ano passado, o governo já havia incluído medidas de contenção de despesas no pacote fiscal, como a revisão no Benefício de Prestação Continuada (BPC).
Voz de Brasília
Fonte: CNN Brasil
Foto: foto da web





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